sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Petrobras aumenta os preços da gasolina em 6% e do óleo diesel em 5%

 

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (20), o reajuste nos preços da gasolina de 6%, e do diesel, de 5%. Os novos preços valem a partir desta sexta (21) e são referentes ao cobrado nas distribuidoras. O valor final nos postos para os motoristas agrega outros custos e varia segundo o mercado. 

De acordo com o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustível (ANP), entre os dias 8 e 15 de agosto, o preço médio da gasolina comum no país foi de R$ 4,24. O diesel S-500 foi de R$ 3,36. O etanol, de R$ 2,77. E o gás de cozinha, de R$ 70,01, para o botijão com 13 kg. 

Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final aos consumidores dependerá do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais, lucros e mão de obra. 

“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explicou a estatal. 

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis do tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis”.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Reivindicações: Funcionários dos Correios entram de greve em todo o país


A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares decidiu entrar em greve nesta segunda-feira (17). Segundo a entidade, não há prazo para o fim da paralisação, que começou às 22hs. 

Os grevistas se revoltaram contra a retirada de direitos, eles também são contra a privatização da empresa e negligência com a saúde dos trabalhadores em relação à Covid-19.

De acordo com a Federação, desde julho os sindicatos tentam negociar com a direção dos Correios sobre estes pedidos, o que, segundo eles, não aconteceu. Este mês, a classe foi surpreendida com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021. 

De acordo com texto, “Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras”. 

Outro motivo da greve, segundo a federação, é a privatização dos Correios e o “aumento da participação dos trabalhadores no Plano de Saúde, gerando grande evasão e o descaso e negligência com a saúde e vida dos funcionários durante a pandemia da Covid-19”. 

No comunicado publicado no site da Empresa, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva, afirma que “o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do país, que conta com lucro comprovado, e que cresce e funciona como importante meio para alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”.