O verão está chegando, as
temperaturas já subiram e a proteção contra os efeitos do sol é importante. Com
novas descobertas sobre os efeitos do sol, o desenvolvimento de tecidos
inteligentes que bloqueiam a radiação ultravioleta, apresentam estilo e
praticidade. Com essas vantagens, os banhistas encaram o sol com menos
preocupação.
Essas roupas não são
totalmente eficazes e o alerta de especialista é para que os cuidados se
mantenham redobrados. Segundo a médica dermatologista, Carla Marsicano, os
cuidados não devem cessar. “Elas protegem bem mas isso não inviabiliza o uso do
filtro solar. Ela faz com que haja uma proteção significativa, mas ela sozinha
não protege tanto”, explica. Os tecidos com proteção UV são capazes de bloquear
a irradiação, mas uma parte, mesmo que pequena, ainda atinge a pele.
A proteção realizada pelo
uso de barreiras, como roupas e chapéus, é chamado de fotoproteção mecânica e é
a forma mais tradicional, mas não tão eficaz, de proteção contra a radiação
ultravioleta (UV).
Carla explica que esse tipo
de tecido “tem um prazo de validade”. “A eficiência dela é por um período, após
30 lavagens ela perde o efeito protetor. Uma vez que você entra com ela entra
na água, há uma abertura da fibra da malha e favorece a entrada do raio solar.
Ela protege, mas precisa ter alguns cuidados e ela tem um limite de lavagem”,
esclarece a especialista.
Quando se trata de crianças
ao sol, o cuidado precisa ser redobrado, pois além da pele sensível, as
radiações têm efeito cumulativo e deve-se evitar um problema maior na fase adulta.
“É importante lembrar que se for criança, tem que fazer o uso de um um filtro
solar próprio. Outra ponto importante é que uso de filtro solar, apenas a
partir do sexto mês”.
Então, antes de se jogar no
sol e aproveitar o calor, confira a validade da camisa de proteção, coloque o
chapéu, faça o uso do filtro solar e aproveite o verão!
Portal
Correio com Lorena Alencar
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