quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Trânsito: Radares podem voltar a multar em até duas semanas, diz Dnit


O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes na Paraíba (DNIT), Rainer Branco, garantiu nesta terça-feira (6), em entrevista ao programa Correio Debate, da rádio 98 FM, que os radares eletrônicos, conhecidos como ‘pardais’, podem voltar a aplicar multas aos infratores de velocidade em até duas semanas.

“Em toda a Região Metropolitana de João Pessoa os radares não estão autuando, apesar de estarem funcionando. O Dnit vai comunicar e informar a população quando eles voltarem a multar. Só faltam alguns dispositivos técnicos ser ajustados para isso acontecer, e, em até duas semanas, tudo volta ao normal”, explicou o superintendente do Dnit, Rainer Branco.

Desde março, o Governo Federal, através do Ministério da Infraestrutura, informou que a instalação de novos sensores foi suspensa para que fosse feita uma análise rigorosa do plano de instalação, que foi realizado no governo anterior. Segundo o presidente Jair Bolsonaro (PSL), a suspeita é de que os equipamentos cumpriam muito mais a função arrecadatória do que educativa.

No Sertão do estado, conforme Rainer Branco informou, os radares que estavam instalados antes da determinação do presidente continuam multando os infratores normalmente.

Obra em trecho da BR-230 vai demorar cinco meses

Em relação a um trecho da BR-230, entre Campina Grande e João Pessoa, que desabou no dia 13 de junho por conta das chuvas, o Dnit informou que já decretou emergência e disse que em menos de cinco meses a obra será concluída.

“As obras não começaram de forma intensa por causa das condições climáticas, mas aguardamos o momento mais propício, e, em cerca de cinco meses, a obra vai ser finalizada”, garantiu Reiner Branco.

O superintendente ainda negou que a causa do desabamento tenha sido a obra mal feita naquela região. “Aquele trecho tem uma particularidade, que é ter muita água na superfície. Quando se tem um excesso pluviométrico, cria-se uma maior pressão, o que acaba provocando esse evento. Não é problema de construção”, finalizou.

Fonte: Portal Correio

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