sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Cacimbas, PB: Prefeito e vereador participam de encontro na capital e cobram investimentos para o município

O prefeito Léo Terto anunciou por meio de sua assessoria, que esteve nesta quinta 24, em João Pessoa participando juntamente com o Vereador Júnior Barros de uma reunião com a frente parlamentar municipalista na Assembleia Legislativa. 

Na ocasião as lideranças reivindicaram mais investimentos para o município por parte do governo estadual e federal. Eles também reclamaram das obras paralisadas por conta dos cortes nas verbas públicas, o que segundo eles, vem afetando diretamente a população.

Os políticos reivindicaram a desoneração de impostos e um diálogo aberto com o governo, para discutirem o impacto dos aumentos salariais, o aumento do salário mínimo já anunciado pela presidente Dilma Rousseff para o próximo ano, eles ainda cobraram mais investimentos na educação no que se refere ao piso nacional do magistério, bem como, o piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias.

Preocupados com as constantes quedas nos repasses destinados aos municípios, muitos prefeitos paraibanos resolveram fechar as prefeituras nesta quinta feira 24/09, como forma de protesto para chamar a atenção dos governos estadual e federal, no que se referem às consequências negativas provocadas pelas crises hídricas e econômicas que assolam o país, sendo os casos mais grave nas pequenas cidades.

Na Paraíba, por exemplo, cerca de 90% das prefeituras sobrevivem basicamente dos repasses oriundos do Fundo de Participação dos Municípios- FPM, que inclusive tem diminuído drasticamente nos últimos meses. Outro fator preocupante é que os consumidores têm reduzido seus gastos, o que reflete diretamente na arrecadação dos impostos, sem contar que os prefeitos têm grandes preocupações por terem que pagar duas folhas de pessoal em dezembro.

Em Cacimbas, no interior do estado, o prefeito Léo Terto, desde quando assumiu a prefeitura em janeiro de 2013, sempre priorizou os pagamentos dos servidores públicos municipais dentro de cada mês trabalhado, porém, com a redução dos repasses, este mês, o gestor teve dificuldades para cumprir com suas obrigações, sendo preciso realizar o pagamento em datas diferentes. Segundo os administradores, muitas contas estão sendo parceladas.

Os serviços básicos estão acontecendo, mas o prefeito não descarta o corte de algumas despesas na tentativa de equilibrar as finanças do município e fechar o ano conforme recomenda os órgãos competentes de fiscalização. A situação não está fácil para ninguém, esta semana até a energia elétrica da prefeitura e de alguns prédios públicos foi suspensa por falta de pagamentos.

Foto semelhante aconteceu em 2012, quando diversas repartições públicas tiveram o fornecimento de água suspenso pela CAGEPA por falta de pagamento, sendo: a prefeitura municipal, a secretarias de transportes, a policlínica, casa de apoio, o mercado público, a escola de ensino infantil, o almoxarifado, a biblioteca, duas praças, o velório, o cemitério, os sanitários públicos, EMATER, a sede do conselho tutelar, o ginásio de esportes, academia de saúde, inclusive até residência do então prefeito da época.

SECOM/PMC.

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