O prefeito Léo Terto anunciou
por meio de sua assessoria, que esteve nesta quinta 24, em João Pessoa
participando juntamente com o Vereador Júnior Barros de uma reunião com a
frente parlamentar municipalista na Assembleia Legislativa.
Na ocasião as lideranças reivindicaram mais investimentos para o município por parte do governo estadual e federal. Eles também reclamaram das obras paralisadas por conta dos cortes nas verbas públicas, o que segundo eles, vem afetando diretamente a população.
Na ocasião as lideranças reivindicaram mais investimentos para o município por parte do governo estadual e federal. Eles também reclamaram das obras paralisadas por conta dos cortes nas verbas públicas, o que segundo eles, vem afetando diretamente a população.
Os políticos reivindicaram a desoneração de impostos e um diálogo aberto com o governo, para
discutirem o impacto dos aumentos salariais, o aumento do salário mínimo já
anunciado pela presidente Dilma Rousseff para o próximo ano, eles ainda cobraram mais investimentos na educação no que se refere ao piso nacional do magistério,
bem como, o piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias.
Preocupados com as constantes
quedas nos repasses destinados aos municípios, muitos prefeitos paraibanos resolveram
fechar as prefeituras nesta quinta feira 24/09, como forma de protesto para
chamar a atenção dos governos estadual e federal, no que se referem às
consequências negativas provocadas pelas crises hídricas e econômicas que
assolam o país, sendo os casos mais grave nas pequenas cidades.
Na Paraíba, por exemplo,
cerca de 90% das prefeituras sobrevivem basicamente dos repasses oriundos do
Fundo de Participação dos Municípios- FPM, que inclusive tem diminuído drasticamente
nos últimos meses. Outro fator preocupante é que os consumidores têm reduzido
seus gastos, o que reflete diretamente na arrecadação dos impostos, sem contar
que os prefeitos têm grandes preocupações por terem que pagar duas folhas de
pessoal em dezembro.
Em Cacimbas, no interior do
estado, o prefeito Léo Terto, desde quando assumiu a prefeitura em janeiro de
2013, sempre priorizou os pagamentos dos servidores públicos municipais dentro
de cada mês trabalhado, porém, com a redução dos repasses, este mês, o gestor teve
dificuldades para cumprir com suas obrigações, sendo preciso realizar o
pagamento em datas diferentes. Segundo os administradores, muitas contas estão
sendo parceladas.
Os serviços básicos estão
acontecendo, mas o prefeito não descarta o corte de algumas despesas na
tentativa de equilibrar as finanças do município e fechar o ano conforme
recomenda os órgãos competentes de fiscalização. A situação não está fácil para
ninguém, esta semana até a energia elétrica da prefeitura e de alguns prédios
públicos foi suspensa por falta de pagamentos.
Foto semelhante aconteceu em
2012, quando diversas repartições públicas tiveram o fornecimento de água
suspenso pela CAGEPA por falta de pagamento, sendo: a prefeitura municipal, a secretarias
de transportes, a policlínica, casa de apoio, o mercado público, a escola de ensino
infantil, o almoxarifado, a biblioteca, duas praças, o velório, o cemitério, os
sanitários públicos, EMATER, a sede do conselho tutelar, o ginásio de esportes,
academia de saúde, inclusive até residência do então prefeito da época.
SECOM/PMC.
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