A Federação Internacional de
Jornalistas (FIJ) exigiu hoje (3) “tolerância zero” para os que “ataquem
jornalistas ou debilitem a liberdade de imprensa”, em um comunicado divulgado
na data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Na apresentação de um
relatório sobre a liberdade de imprensa no mundo, o presidente da FIJ, Jim
Boumelha, cobrou um “compromisso inabalável para processar todos aqueles que
intimidem, ameacem ou ataquem” os jornalistas, bem como seus “direitos e
liberdades”.
O estudo foi realizado a
partir de uma sondagem feita aos filiados da FIJ e a maioria dos inquiridos
indicou que a situação da liberdade de imprensa piorou em seus países. O
relatório revela ainda “uma generalização da autocensura como resultado da
impunidade, dos ataques físicos e da intimidação dos jornalistas”.
Segundo Boumelha, o
relatório constitui um “balanço preocupante” das várias violações de liberdade
de imprensa que associados da federação e sindicatos de jornalistas enfrentam,
mostrando a “lamentável falta de vontade” de vários governos e autoridades para
agirem em defesa dos jornalistas.
“Em muitos países, as leis
relativas ao direito de negociação coletiva são ignoradas ou infringidas pelos
proprietários dos meios de comunicação e pelos governos”, diz o relatório. A
FIJ representa cerca de 600 mil membros em 139 países.
Agência
Brasil
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