A
nova proposta apresentada pelo governo federal na noite da última terça-feira
para os professores das universidades e institutos federais de todo o Brasil -
com o intuito de encerrar a greve - não agradou à categoria em Campina Grande e
em João Pessoa.
Ontem,
os comandos locais de greve das Universidades Federais de Campina Grande (UFCG)
e da Paraíba (UFPB) se reuniram, nas respectivas cidades, para analisar os
pontos de avanços e os que ainda permanecem sem atendimentos. Hoje, em
assembleias a serem realizadas nos dois municípios, a categoria discutirá a
proposta e a possibilidade de encerramento do movimento grevista que já dura 70
dias.
Posteriormente
as avaliações serão enviadas para o comando nacional de greve, que se reunirá
com o governo na próxima quarta-feira. Segundo opinou o diretor-secretário da
Associação dos Docentes da UFCG (Aduf-CG), Antônio Lisboa, “a categoria deve
continuar rejeitando essa proposta porque o governo não se movimenta para
apresentar algo que atenda às nossas reivindicações”.
O
presidente da Aduf-PB, Ricardo Lucena, afirmou que “a proposta não avança na
reestruturação da carreira docente, que é o cerne da luta dos docentes”. Na
nova proposta do governo os reajustes variam entre 25% e 40% para todos os
professores, um aumento de 7,7% em cima da oferta anteriormente feita. Além
disso, a data para entrada em vigor do aumento foi antecipada.
Conforme
dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
(Andes), a paralisação da categoria atinge 57 das 59 universidades federais,
além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.
Fonte: JP
Online/imagem ilustrativa retirada da internet.
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