terça-feira, 6 de outubro de 2015

Crise financeira: Falta de dinheiro nos bancos e agências deixam clientes revoltados

Com a crise política instalada em todo o Brasil, somada com as crises hídricas e financeiras, no tocante as arrecadações de impostos e tributos, cresce a cada dia as reclamações das pessoas que se deparam com o aumentam do custo de vida, são constantes as queixas ao ouvir e ver os noticiários que tratam dos aumentos de produtos e serviços básicos.

Esta semana com o anúncio da greve dos bancários por tempo indeterminado, os bancos e correspondentes ficaram sem dinheiro suficiente para movimentar seus negócios, enquanto que outros disponibilizavam apenas de valores apurados durante as movimentações diárias. Como as datas coincidiram com o calendário de pagamentos do estado, aposentados e prefeituras, a situação se agravou ainda mais.

Os comerciantes também foram atingidos pela crise e estão sentindo na pele os efeitos negativos dos problemas elencados, os aumentos são transferidos para os fregueses pagarem no ato das compras. Com as vendas em baixa, os vendedores estão realizando grandes promoções com até 60% de descontos, na tentativa de amenizar a crise que parece não ter fim. Esta situação atingiu todas as agências da região, houve relatos da falta de dinheiro nas cidades de Teixeira, Cacimbas, Serra Branca, Desterro e Passagem, estas duas últimas nem abriram as portas nesta terça, segundo um cliente. 

Para piorar a situação, os Correios de Taperoá, foi assaltada na manhã desta segunda a luz do dia por dois homens armados. A violência é outro fator preocupante para os funcionários destes estabelecimentos, que trabalham com medo e reclamam da falta de segurança.

Segundo um aposentado de 68 anos, o salário que recebe mal dar para pagar as despesas mensais, por conta da inflação que está em alta, ele reclama dos aumentos de tudo, menos dos valores recebidos. Ao fazer uma breve reflexão sobre os reajustes se destaca os principais produtos que sofreram vários reajustes nos últimos anos, sendo: as contas de água, energia elétrica, telefonias, itens da cesta básica, medicamentos, combustíveis e derivados, dos quais depende a população.

Quem tiver faturas ou contas a serem pagos, os especialistas recomendam para essas pessoas procurarem os serviços alternativos dos terminais bancários, lotéricas, internet, a fim de evitar a cobrança de juros, mas com os atendimentos reduzidos, os bancos e estes estabelecimentos ficam sufocados. Tais situações têm deixado os clientes impacientes e revoltados.


Por: Olavo Silva SECOM/PMC.

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