Com a crise política
instalada em todo o Brasil, somada com as crises hídricas e financeiras, no
tocante as arrecadações de impostos e tributos, cresce a cada dia as reclamações
das pessoas que se deparam com o aumentam do custo de vida, são constantes as
queixas ao ouvir e ver os noticiários que tratam dos aumentos de produtos e
serviços básicos.
Esta semana com o anúncio da
greve dos bancários por tempo indeterminado, os bancos e correspondentes
ficaram sem dinheiro suficiente para movimentar seus negócios, enquanto que
outros disponibilizavam apenas de valores apurados durante as movimentações diárias.
Como as datas coincidiram com o calendário de pagamentos do estado, aposentados
e prefeituras, a situação se agravou ainda mais.
Os comerciantes também foram
atingidos pela crise e estão sentindo na pele os efeitos negativos dos
problemas elencados, os aumentos são transferidos para os fregueses pagarem no
ato das compras. Com as vendas em baixa, os vendedores estão realizando grandes
promoções com até 60% de descontos, na tentativa de amenizar a crise que parece
não ter fim. Esta situação atingiu todas
as agências da região, houve relatos da falta de dinheiro nas cidades de
Teixeira, Cacimbas, Serra Branca, Desterro e Passagem, estas duas últimas nem
abriram as portas nesta terça, segundo um cliente.
Para piorar a situação, os Correios
de Taperoá, foi assaltada na manhã desta segunda a luz do dia por dois homens
armados. A violência é outro fator preocupante para os funcionários destes
estabelecimentos, que trabalham com medo e reclamam da falta de segurança.
Segundo um aposentado de 68
anos, o salário que recebe mal dar para pagar as despesas mensais, por conta da
inflação que está em alta, ele reclama dos aumentos de tudo, menos dos valores
recebidos. Ao fazer uma breve reflexão sobre os reajustes se destaca os principais
produtos que sofreram vários reajustes nos últimos anos, sendo: as contas de
água, energia elétrica, telefonias, itens da cesta básica, medicamentos, combustíveis
e derivados, dos quais depende a população.
Quem tiver faturas ou contas
a serem pagos, os especialistas recomendam para essas pessoas procurarem os
serviços alternativos dos terminais bancários, lotéricas, internet, a fim de
evitar a cobrança de juros, mas com os atendimentos reduzidos, os bancos e estes
estabelecimentos ficam sufocados. Tais situações têm deixado os clientes
impacientes e revoltados.
Por:
Olavo Silva SECOM/PMC.
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