O popular Jerri Adriano
Noberto, de 43 anos, que era lotado na Secretaria de Saúde do Município de
Cajazeiras e prestava serviços ao CAPS, andava meio depressivo nos últimos
meses, devido seus vencimentos estarem em atraso constante e na última
quinta-feira (18), saiu de sua casa à Rua 4 de Outubro, nesta cidade, dizendo
para a senhora sua mãe, a aposentada Alcina Alves Noberto, que ia beber até
morrer, pois sabendo da declaração da assessoria jurídica do prefeito Carlos
Rafael, da exoneração de todos os servidores contratados. Jerri era um deles.
De acordo com o boletim do
SAMU, um popular que passava pela Avenida João Rodrigues Alves, na noite de
quinta-feira (18), por volta das 23hs30 encontrou a vítima, caída ao solo bem
em frente à Rovecol e, desacorda. O mesmo solicitou uma ambulância que conduziu
Jerri ao HRC, para ser atendido.
Informações colhidas no
Hospital Regional de Cajazeiras, na manhã de ontem (23), dão conta, que o
paciente deu entrada com sintomas de embriaguez e estava desacordado, porém foi
a óbito na noite do dia seguinte, ás 21hs40 da sexta (19), vítima de
(Hemorragia Digestiva Alta e Choque Hipovolêmico).
Ainda de acordo com Dona
Alcina, Jerri passou a tomar antidepressivos descontroladamente nos últimos
dias; “Ele se envolveu na campanha do rapaz que perdeu e os amigos dele diziam
a gente vai perder o emprego, ele chegava agitado em casa, no que ele morreu,
ele disse mãe eu vou morrer, vou beber até a morte”, desabafou a anciã.
Jerri Adriano Noberto era
filho do taxista José Noberto, conhecido popularmente por “Cara Curta”, seu
sepultamento aconteceu em Caicó/RN, local de nascimento, na tarde do sábado
(20).
Folhavipdecajazeiras
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