quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Horário de verão começa neste domingo 19 e a economia de energia será menor



O horário Brasileiro de verão começa neste domingo 19 de outubro de 2014 e termina no dia 15 de fevereiro de 2015, em dez estados e no Distrito Federal, esse ano o período vai ser mais longo de 126 dias, sendo sete a mais do que no ano passado, apesar disso a economia de energia elétrica será menor, porque o governo calcula que vai gastar mais recursos para manter as usinas térmicas que geram energia mais cara, funcionando para compensar a falta de chuvas.

A dica é aproveitar ao máximo a luz do dia para economizar energia elétrica, não só nesse período, e sim de forma continuada, é o que defendem os especialistas. Com essa decisão os relógios são adiantados em uma hora nas regiões que adotam essa medida, nos primeiros dias, muitas pessoas estranham as mudanças de rotinas nos programas de rádios e televisões, horários de atendimentos em bancos, hospitais, escolas, aeroportos e outros, mas logo se adaptam as mudanças de ritmos. 

Este ano ficarão de fora do horário Brasileiro de Verão, as Regiões Norte e Nordeste do País. A medida não interfere na realização das eleições no segundo turno que acontece no dia 26 deste mês, apenas vai antecipar em uma hora as exibições dos guias eleitorais, os estados e municípios que aderir ao horário de verão das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Distrito Federal, terão que esperar as urnas dos demais municípios serem apuradas de acordo com os respectivos horários locais de cada setor.  

Este ano o horário de verão será um pouco mais longo de 126 dias, geralmente a média de duração dos horários anteriores era de 122 dias. A estimativa é de uma redução de pelo menos 4,5% no consumo de energia elétrica no horário de pico que vai das 18h às 21h. A previsão é de uma economia de 30% a menos em dinheiro, que corresponde a cerca de R$ 278 milhões, em 2013, a economia foi de R$ 405 milhões. Essa diferença se deve a falta de chuvas, a firma o governo.

A situação é crítica com a falta de chuvas suficientes para abastecer os reservatórios das cidades e manter as usinas hidrelétricas funcionando na geração de energia, os índices pluviométricos das regiões Sudeste e Centro Oeste, por exemplo, estão abaixo da média com menos de 23% de sua capacidade, o que compromete todo o sistema e não descarta a possibilidade de um racionamento ou até mesmo de um apagão elétrico, caso não chova logo.

Redação com G1

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