quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Funcionários denunciam greve branca de médicos, salários atrasados e assédio moral na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos

O clima é tenso dentro da Maternidade Dr. Peregrino Filho na cidade de Patos. Alguns funcionários procuraram de forma sigilosa a reportagem para denunciar atrasos nos salários, assédio moral e greve branca dos médicos que estão sem pagamento dos vencimentos desde novembro de 2014. Uma grande parte dos funcionários não receberam os salários referentes a dezembro.

Os funcionários também denunciam descumprimento de leis trabalhistas, pois estão sem descanso durante a jornada de trabalho. “Retiraram o nosso repouso. Só quem pode repousar são os médicos. Por lei nós devemos descansar, pelo menos, uma hora para cada seis trabalhadas, mas aqui não pode e se reclamar é chamado atenção e muitos são demitidos!”, relata um funcionário que pediu sigilo do nome.

Vários médicos, de acordo com informações, estão sem receber os salários desde novembro e devido a isso estão realizando uma “greve branca”. Só os casos de mais urgência são atendidos. A ideia é forçar a gestão da Maternidade Dr. Peregrino Filho, que é administrada pela GERIR, a pagar os vencimentos atrasados.

Os trabalhadores se queixam de um forte sistema de monitoramento através de câmeras instalado na Maternidade. Os funcionários relatam falta de privacidade e que a pressão de coordenadores sobre os pequenos servidores é desnecessária e causa constrangimento nas abordagens.

A reportagem esteve na Maternidade Dr. Peregrino Filho nesta quarta-feira, dia 14, em busca de informações por parte da direção sobre os relatos dos funcionários. A direção do órgão não quis falar sobre o caso e orientou a reportagem a buscar a assessoria de comunicação que fica localizada em outra cidade do Estado da Paraíba.

Em contato com a assessoria de comunicação da GERIR, a reportagem foi informada que a falta de pagamento está se dando devido ao não repasse da Secretaria de Saúde do Estado, pois todo o processo de pagamento do Estado está paralisado devido a não votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) que precisa ser votada pela Assembleia Legislativa do Estado. Em relação ao assedio moral e a falta de repouso dos servidores, a assessoria de comunicação disse que daria um retorno sobre o caso.  Jozivan Antero – Patosoline.com


Caso parecido no Hospital Geral de Taperoá, médicos entram em greve por falta de pagamento

Os médicos que prestam atendimento no Hospital Geral de Taperoá, na região do Cariri paraibano, decidiram entrar em greve nesta quarta-feira (14). O motivo é o atraso de quase 70 dias no pagamento dos salários desses profissionais. Apenas os serviços de urgência e emergência estão sendo mantidos, os demais atendimentos são encaminhados à cidade de Campina Grande, que fica a mais de 120 quilômetros de distância de Taperoá.

Dessa forma, habitantes de diversas cidades da região ficam prejudicadas, haja vista que o Hospital Geral de Taperoá é o responsável pelo atendimento de pacientes advindos de Areia de Baraúnas, Assunção, Cacimbas, Desterro, Juazeirinho, Junco do Seridó, Livramento, Parari, Santo André, São José dos Cordeiros, dentre outras. A direção do Hospital ainda não se pronunciou sobre o caso. VITRINE DO CARIRI Com Heleno Lima


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