Pais de recém-nascidos podem
ser informados sobre a indisponibilidade da vacina BCG na Paraíba nos próximos
dias. O problema no estoque é devido ao atraso na distribuição, feita pelo
Ministério da Saúde.
Em nota enviada ao Portal Correio, o órgão informou que a
situação deverá ser normalizada ainda neste mês de fevereiro. Além da Paraíba, enfrentam
problemas no estoque Bahia, Pará, Tocantins, Minas Gerais, Distrito Federal e
Paraná. “Cerca de 1 milhão de doses serão distribuídas aos estados brasileiros”,
garantiu o Ministério da Saúde.
De acordo com o órgão, 3
milhões de doses chegaram ao país em outubro do ano passado e aguardavam
liberação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQS), que só
aconteceu na última semana de janeiro. “Nesse período, o Ministério da Saúde
reduziu as entregas e recomendou aos gestores locais o uso racional deste
imunobiológico, com o agendamento do público-alvo, considerando que o seu prazo
de validade após o preparo é de seis horas”, diz nota.
O pediatra Fabiano de
Alexandria, que atua no Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa, esclarece que
o atraso na reposição de estoque da vacina BCG não é motivo para preocupação
dos pais. Ele explica que a vacina previne formas graves de tuberculose e
normalmente é aplicada quando a criança completa um mês de vida.
“Se atrasar algumas semanas,
não há problema porque não existe idade limite para tomar. Até um adolescente,
que por ventura não tenha recebido a dose, pode se imunizar. Não há risco de
surto de doença, então não é necessário alarde. A situação seria grave, sim, se
o problema no estoque fosse relativo às vacinas contra doenças virais. Não é o
caso da BCG”, ameniza.
Em 2017, foram distribuídas
8,5 milhões de doses da BCG para todo o país. Em 2016, foram distribuídas 7,6
milhões de doses da BCG para todo o país.
Portal
Correio com Amanda Gabriel
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