quarta-feira, 22 de junho de 2016

Falta de limites de algumas famílias ameaçam o futuro de muitas crianças


Com a falta de oportunidades, somados a ausência de regras que estabeleçam alguns limites por parte de vários pais de famílias na educação dos filhos, diversas crianças que deveriam apresentar bons rendimentos na escola ou na sociedade da qual fazem parte, vem apresentando comportamentos desajustados indo na contra mão, daquilo que seria ideal para uma vida plena de paz e justiça social.

É comum nos dias de hoje, ouvirmos de pessoas os mais diferentes tipos de explicações, talvez na tentativa de justificar tais atos. Há quem diga que estamos vivendo uma enorme crise de identidade com a reinvenção de novos paradigmas, outros atribui a culpa as novas ferramentas tecnológicas que alimentam as informações midiáticas do cotidiano, outros chegam até a afirmar que é o fim dos tempos, e assim por diante.

Diante do dilema, uma coisa é certa, o mundo ainda tem jeito, cuja, a solução possa está nas crianças que são puras e consideradas o futuro da nação, mas para isto, precisa- se de cada um de seus membros, incluído os governantes e os demais seguimentos para que possam desenvolver medidas urgentes e eficazes na tentativa de salvar nossa juventude que tem seus sonhos dizimados por falta de perspectivas de vida.

A solução não cai pronta do céu como se fosse um passe de mágica, é preciso construir as possibilidades para novos horizontes que a humanidade precisa para preencher suas necessidades básicas, enquanto isso não acontecer, seremos obrigados a presenciar e ter que conviver com situações desagradáveis o tempo todo, mesmo contra nossas vontades.

Dentre os principais pontos que nos desafiam está: abandono de crianças, espancamentos, exploração da mão de obra infantil, abuso sexual de menores, crianças na condição de pedintes, outros praticando roubos para alimentar os vícios, no que se refere ao uso de substâncias proibidas, como é o caso de bebidas alcoólicas, cigarros ou até mesmo drogas ilícitas. Está na lei o direito a vida, moradia digna, saúde, segurança, alimentação, laser, educação e respeito. 

Lugares pequenos do porte do município de Cacimbas, apesar de ser considerados pacatos com característica de interior, já apresentam alguns casos de violência que preocupa as famílias, as autoridades e a sociedade no geral. A noite é fácil ver crianças sem a presença de um responsável frequentando lugares ermos ou impróprios na companhia de outros menores, e nessa ausência de limites, acabam se envolvendo com atos de vandalismos e outras práticas proibidas por lei.

Muitos pais de família agindo pelo princípio da boa fé, acreditam que seus filhos estejam em boas companhias e quando se dão conta, pode ser tarde de mais, evitar os problemas completamente ninguém consegue, mas pode se contribuir com a diminuição deles, por isso nunca é de mais saber sobre as companhias dos seus infantes que nem idade tem para responder pelos seus atos.

Com a chegada dos festejos juninos, aumenta as preocupações dos pais e/ou responsáveis, já que os menores costumam adquirir bombinhas e explosivos, mesmo sendo restritos à venda desses artefatos para determinados públicos. Para piorar a situação, muitos estão se servindo desse expediente para perturbar o sossego dos vizinhos ou até para explodir instalações dos prédios públicos, causando prejuízos com os atos de vandalismo.

Por conta do incômodo, moradores, pedem mais rigor nas fiscalizações e punições severas para os menores infratores ou para seus tutores. A atuação do Conselho Tutelar, juntamente com a Polícia, tem sido defendida por muitos, que inclusive são favoráveis à volta do toque de recolhimento após as 20 horas para crianças e adolescentes, conforme havia antes.

O mês de maio é dedicado ao combate aos abusos e exploração contra os menores, em 12 de junho, foi celebrado o Dia Mundial de Combate ao trabalho Escravo. Não se tem ainda a receita pronta para evitar o pior, porém com base em estudos e em experiências bem sucedidas, pode se apostar nas práticas educacionais com as oficinas de artes, músicas, danças, teatro, pintura, esportes, movimentos religiosos e outros. 


Por: ECOM/PMC/Imagens ilustrativas. 

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