O diretor-geral do Google Brasil, Fabio José Silva Coelho
(foto), foi detido em São Paulo nesta quarta-feira (26), pela Polícia Federal,
por crime de desobediência. A prisão de Coelho foi determinada pelo Tribunal
Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS) porque o Google não retirou
do Youtube dois vídeos contra o candidato a prefeito de Campo Grande, Alcide
Bernal (PP).
De acordo com a Polícia Federal, o diretor prestará
depoimento, assinará um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e será
liberado em seguida, pois o crime é considerado de menor potencial ofensivo.
Ele também deverá assinar um compromisso de comparecer à Justiça quando
intimado.
Até o momento a assessoria de imprensa do Google no
Brasil ainda não se pronunciou sobre o assunto. O Código Eleitoral prevê pena
de até um ano de prisão.
Na
Paraíba
O juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, Miguel
de Britto Lyra, suspendeu determinação
do juiz da 17ª Zona Eleitoral de Campina Grande, Jander Teixeira, que havia
decretado a prisão do diretor geral do Google Brasil, Edmundo Luiz Pinto
Balthazar, por crime de desobediência.
O magistrado Miguel de Britto Lyra entendeu que Edmundo
Luiz Pinto Balthazar não poderia ser responsabilizado pela veiculação de um
vídeo que denegria a imagem do candidato a prefeito de Campina Grande, Romero
Rodrigues (PSDB). Ele concedeu liminar a um habeas corpus impetrado pelo
diretor do Google.
O juiz da 17ª zona havia determinado à Polícia Federal
que prendesse o diretor, porque a rede social Youtube, de propriedade do mesmo
grupo do Google, não retirou o vídeo da ar.
No vídeo, o candidato aparece falando sobre educação. Por
cometer um equívoco com a sigla do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb), surge uma alteração de sua voz e e em seguida aparece a imagem do
personagem Chaves, do seriado infantil exibido pelo SBT, citando uma frase que,
segundo a Justiça, ridiculariza o candidato.
NO
CARIRI
No município de Monteiro, o juiz da 29ª Zona Eleitoral já
determinou à direção do GOOGLE a suspenção de um site porque seus proprietários
ou proprietário não foram identificado ou localizados, o que caracterizou
anonimato.
A decisão, até a noite desta quarta-feira (26) ainda
havia sido cumprida pela direção do GOOGLE.
VITRINE
DO CARIRI
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