Vários marqueteiros têm se
manifestado no País, ante a possibilidade de Marina Silva substituir Eduardo
Campos na disputa pela Presidência. A maioria deles, até onde se pode observar,
sinaliza para um crescimento dos percentuais do PSB na disputa, talvez já acima
daqueles que vinham sendo ostentados por Campos.
O baiano Carlos Martins, do
Dataqualy, por exemplo, ao ser ouvido pela Revista Época, afirmou que “se
Marina for confirmada como candidata, ela só precisará de, no máximo, dez dias
para superar os 9% que Eduardo tinha na última pesquisa Ibope”. Ele prevê mais:
“A exposição da tragédia será muito grande e vai provocar uma comoção nacional”.
Quem mais perderia
crescimento de Marina acima do percentual de Eduardo? Essa é outra pergunta
recorrente de difícil prognóstico. Mas, é previsível que ela cresça em
eleitorado do Sul e Sudeste, talvez em cima de Aécio Neves, e avança em setores
mais de esquerda que, por falta de opções, vinha votando em Dilma. Nesse caso,
a presidente perde.
Ainda é cedo para avaliar,
até porque Marina tem resistido em falar sobre candidatura. Mas, será
inevitável nos próximos dias esse debate ganhar a pauta nacional. Sabe-se que
setores do PSB mais conservador resistem ao nome de Marina, e talvez ela tenha
que fazer algumas concessões para o partido abraçar sua candidatura.
O certo é a superexposição
na mídia colocará o PSB no epicentro das atenções. E o partido pode se
beneficiar dessa conjugação favorável, nos pós-operatório de uma tragédia. O
PSB tem dez dias para anunciar o candidato a presidente no lugar de Eduardo Campos.
VITRINE
DO CARIRI
Helder
Moura
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