Aconteceu na última sexta feira
(12/06), na Câmara Municipal de Cacimbas, casa Maria do Socorro Melo no
interior do estado, a audiência pública para tratar do Plano Municipal de
Educação-PME, onde se reuniu os vereadores: Antônio de Pádua, Cícero Bernardo
Cesar, Kelson Batista, Júnior Barros, José Pereira, Pedro Martins e o
presidente José Cariolando que presidiu os trabalhos. Foi registrada a ausência
dos parlamentares Raimundo Cassiano e José Almeida Cruz.
Além dos vereadores acima mencionados,
estiveram presentes: vários professores, supervisores, coordenadores
pedagógicos, diretores escolares, secretários municipais e alguns membros da
sociedade civil organizada. Na ocasião foi apresentado, apreciado e debatido as
metas e estratégias do plano para os próximos dez anos, a contar após a sua
aprovação prevista para a sexta 19/06, às 10 horas da manhã no mesmo local.
O encontro foi avaliado como
positivo e necessário para fomentar os debates que permeiam a educação do
município, seguindo alguns preceitos legais a nível nacional. Os vereadores
discursaram e se mostraram interessados em apoiar os profissionais na conclusão
e execução do plano, várias opiniões foram ouvidas e diversas sugestões
acatadas como forma de democratizar ainda mais o processo de elaboração, bem
como melhorar o documento.
O secretário de Educação
José Diraldo Gomes, falou da satisfação de estar debatendo de forma aberta e
transparente com a categoria, o futuro da educação de Cacimbas e ressaltou as
dificuldades na conclusão dos trabalhos, por conta do curto prazo estabelecido
pelo governo federal, através do MEC, que estipulou até o dia 24/06/2015, para
o projeto ser aprovado e se tonar lei.
O educador exaltou o empenho
dos profissionais responsáveis, que de forma intensa se dedicaram na elaboração
do plano. Já o subsecretário José Leônidas, destacou as metas e as estratégias do
PME que é flexível e está passivo de alterações caso seja necessário. Segundo
ele, as equipes fizeram toda a diferença na construção coletiva dos trabalhos,
de acordo com as exigências recomendadas pelas instâncias superiores.
A coordenadora Juliana
Gonçalves fez a apresentação da equipe técnica, da comissão com suas
respectivas funções, em consonância com as leis que regem o Plano Nacional de
Educação. O parlamentar Antônio de Pádua elogiou as ações, mas mostrou
preocupação com a complexidade do material construído num espaço de tempo que
ele considera pequeno para tantas demandas.
O vereador Cícero Bernardo
Cesar, fez algumas recomendações e já adiantou que caso não seja reformulado as
propostas, irá se recusar em votar na aprovação do plano, ele defende a opção
de 40 horas semanal para aqueles professores com disponibilidade de tempo, exige
mais clareza no item que trata das escolhas dos diretores escolar através do
processo democrático, diferentemente de como ocorre atualmente que se dar por
meio de nomeações ou indicações.
Ele também criticou a forma
como são ministradas as atividades do programa mais educação e exigiu uma
explicação de como a educação será financiada e quais serão as fontes de recursos
para tal finalidade e sugeriu que os trabalhos fossem desempenhados de forma agendada.
Em resposta, o secretário disse estar seguindo recomendação do MEC, que são
burocráticas e anunciou a criação de um Fórum de forma democrática compostos por
educadores e demais representações para acompanhar os trabalhos.
Professores sugeriram,
opinaram e levantaram alguns questionamentos em relação ao Plano de Cargos
Carreia e Remuneração do Magistério- PCCR, que está incluído no plano maior da
educação, onde sentiram a necessidade de atualizar a tabela dos vencimentos
mensais e direitos trabalhistas adquiridos, bem como a correção dos valores das
gratificações de difícil acesso concedidas pela prefeitura de acordo com a distância
percorrida por estes profissionais.
O vereador Kelson Batista, refletiu
sobre os temas em debates, deu algumas sugestões e se mostrou preocupado com as
políticas públicas e educacionais do município. A o fazer uso da tribuna, o vereador
Junior Barros se mostrou a favor dos projetos, que venha beneficiar a população
de modo geral. Para ele seria ideal se houvesse tempo suficiente para
apreciação e discussão do PCCR, o que teriam evitado algumas dúvidas e
possibilitado as correções em tempo hábil.
O evento que teve mais de três
horas de duração, foi computado como atividades extraclasse, por conta das
aulas que foram liberadas. Além dos debates, foram exibidos filmes de reflexão,
dados estatísticos, tabelas, gráficos e outros instrumentos empregados para
dinamizar a audiência pública.
Por:
SECOM/PMC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário