Mais de 40 bombas de combustível
foram lacradas por fraudes no abastecimento e outras irregularidades em
diversos postos da Paraíba durante fiscalização do Instituto de Metrologia e
Qualidade Industrial da Paraíba (Imeq- PB) no mês de janeiro.
A principal
irregularidade foi à quantidade de combustível abastecido ser menor que o
comprado pelo consumidor. Segundo o superintendente do Imeq- PB, Arthur
Galdino, as equipes de fiscalização rodaram todo o estado e verificaram mais de
200 bombas, inspecionando selos de garantia, mangueiras, desvio padrão de
abastecimento e lacres.
“Fiscalizamos todas as
condições mecânicas das bombas, mas principalmente para sabermos se a vazão
estava correta. O trabalho foi feito com os fiscais abastecendo medidores de 20
litros verificando o desvio padrão, que pode ser de até 100 mililitros (ml)
para mais ou para menos. Em muitos casos encontramos bombas que abasteciam uma
quantidade menor do que a comprada, dando vantagem ao dono do posto”, afirmou
Arthur Galdino.
Flagradas, as bombas foram
lacradas e os postos autuados, com aplicação de multa que variou entre R$ 100 e
R$ 1,5 milhão. Ainda segundo Arthur Galdino, entre 15% e 20% das mais de 200
bombas fiscalizadas estavam com irregularidades. Para Arthur Galdino, os
consumidores devem ficar atentos a possíveis indícios de fraudes e
irregularidades no antes e durante o abastecimento dos veículos.
“A primeira coisa que o
consumidor tem que fazer é verificar o selo do Inmetro nas bombas. Estamos em
2017 e se o consumidor constatar um selo de 2015 é melhor procurar outro posto,
pois a bomba está irregular. O selo deve ser do ano em vigência ou, no máximo
do ano anterior ao atual”, afirmou o superintendente.
Um dos prováveis indícios de
fraude é a insistência, por parte do frentista, para que o consumidor utilize
uma determinada bomba do posto. “Outra orientação é evitar ir à bomba indicada
pelos frentistas, pois aquela provavelmente é uma bomba fraudada e que abastece
menos do que o comprado. O consumidor também deve verificar a base da bomba,
pois se estiver úmido é sinal de vazamento e a bomba deve ser evitada”, contou
Arthur Galdino.
Outra orientação do
superintendente do Imeq- PB é para que o consumidor observe a mangueira das
bombas, que não podem estar sem a portaria do Inmetro ou com o documento
ilegível, o que caracteriza falsificação.
Portal
Correio com Halan Azevedo
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