A Polícia Federal (PF)
indiciou 49 pessoas, entre as quais, o pastor Silas Malafaia no inquérito
decorrente da Operação Timóteo. Deflagrada em dezembro do ano passado, a
operação investiga um esquema de corrupção na cobrança de royalties da
exploração mineral. A informação foi publicada na quinta (23) pela revista
IstoÉ.
Pelas redes sociais,
Malafaia atacou a revista e disse que se tratava de “notícia requentada”.
Segundo o pastor, o indiciamento ocorreu no dia 16 de dezembro. Na ocasião,
Malafaia foi conduzido coercitivamente pela PF para explicar a existência de um
depósito, na conta dele, de um cheque do escritório de advocacia de Jader Pazinato,
um dos alvos da operação, no valor de R$ 100 mil.
Para a PF, Malafaia foi
beneficiado com recursos ilícitos do esquema de corrupção. O pastor afirma que
recebeu uma doação. À época, também por meio das redes sociais, Malafaia disse
que recebe ofertas de inúmeras pessoas e que declara todos os valores no
Imposto de Renda. “Quer dizer que, se alguém for bandido e me der uma oferta,
sem eu saber a origem [do dinheiro], sou bandido?”, questionou o pastor em post
publicado em dezembro no Twitter.
De acordo com as
investigações, a organização criminosa usava contratos firmados com prefeituras
para desviar recursos de arrecadação da mineração. Responsável pelo inquérito,
o delegado Leo Garrido de Salles Meira, indiciou Malafaia pelo crime de lavagem
de dinheiro.
Por envolver pessoas com
foro privilegiado, o inquérito foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça. De
acordo com a revista Isto É, os autos chegaram no dia 17 de janeiro e foram
distribuídos ao ministro Raul Araújo. As investigações estão sob a
responsabilidade do vice procurador geral da República, Bonifácio de Andrada.
Portal
Correio com Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário