quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Análise crítica sobre o tema: Lixo ecológico e suas consequências


Com o surgimento das novas ferramentas tecnológicas impulsionadas pelo capitalismo, e os incentivos apelativos das propagandas que estimulam o consumo desenfreado, cresce na mesma proporção à produção de resíduos sólidos, isto é, de lixo doméstico, lixo hospitalar, lixo industrial e lixo tecnológico.

É sobre este último que vamos nos debruçarmos para uma melhor análise, segundo alguns estudos os lixos tecnológicos contem metais pesados do tipo: mercúrio, cádmio, arsênio, berílio, lítio, níquel, zinco, enxofre, chumbo e gases poluentes que contaminam o solo, o lençol freático o ar e causam doenças graves em catadores de materiais coletados nos lixões.

O lixo tecnológico é sem sombra de dúvida uma ameaça que preocupa os ambientalistas pelo seu poder de destruição e contaminação da natureza. Muitos lugares não dispõem de locais adequados para receber este tipo de lixo, caminhões carregados de computadores, impressoras, aparelhos de som, televisão, geladeiras, pilhas, baterias, celulares e outros equipamentos radioativos são despejados em locais inadequados sem o mínimo de cuidados, colocando em risco a saúde das pessoas e a comprometendo a qualidade do meio ambiente. 

As empresas e cooperativas que reciclam estes tipos de produtos ainda são insuficientes para atender a demanda que cresce a cada dia com o novo modo de produção acelerado, onde, tais mercadorias tem “vida curta”, ou seja, é quase que descartáveis sendo logo substituídas por novos modelos cada vez mais sofisticadas. O novo padrão de vida ditada pelo capitalismo leva as pessoas a possuírem até três aparelhos de celulares ao mesmo tempo, vários cartões de créditos e o ardente desejo de consumo mesmo sem necessidade.

Muitas empresas já perceberam a urgência em tratar ou amenizar os problemas ambientais causados por meio dos eletrônicos e começam a apresentar os primeiros resultados, fabricando itens mais duradouros e que gastem menos energia elétrica, mas isso não é suficiente, pois, no Brasil esta discussão ainda é superficial. 

A melhor saída é fazer a reciclagem destes equipamentos, ou doar para pessoas ou instituições como tele centros educativos que precisem como também implantar políticas públicas que desperte nas pessoas e incentive as mesmas a terem consciência da necessidade do consumo consciente evitando as consequências negativas e pensando nas futuras gerações.    

Por:Joseane Souza Mendonça/foto ilustrativa da internet
                                  

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