Com o surgimento das novas
ferramentas tecnológicas impulsionadas pelo capitalismo, e os incentivos
apelativos das propagandas que estimulam o consumo desenfreado, cresce na mesma
proporção à produção de resíduos sólidos, isto é, de lixo doméstico, lixo
hospitalar, lixo industrial e lixo tecnológico.
É sobre este último que
vamos nos debruçarmos para uma melhor análise, segundo alguns estudos os lixos
tecnológicos contem metais pesados do tipo: mercúrio, cádmio, arsênio, berílio,
lítio, níquel, zinco, enxofre, chumbo e gases poluentes que contaminam o solo,
o lençol freático o ar e causam doenças graves em catadores de materiais
coletados nos lixões.
O lixo tecnológico é sem
sombra de dúvida uma ameaça que preocupa os ambientalistas pelo seu poder de
destruição e contaminação da natureza. Muitos lugares não dispõem de locais
adequados para receber este tipo de lixo, caminhões carregados de computadores,
impressoras, aparelhos de som, televisão, geladeiras, pilhas, baterias,
celulares e outros equipamentos radioativos são despejados em locais
inadequados sem o mínimo de cuidados, colocando em risco a saúde das pessoas e
a comprometendo a qualidade do meio ambiente.
As empresas e cooperativas
que reciclam estes tipos de produtos ainda são insuficientes para atender a
demanda que cresce a cada dia com o novo modo de produção acelerado, onde, tais
mercadorias tem “vida curta”, ou seja, é quase que descartáveis sendo logo
substituídas por novos modelos cada vez mais sofisticadas. O novo padrão de
vida ditada pelo capitalismo leva as pessoas a possuírem até três aparelhos de
celulares ao mesmo tempo, vários cartões de créditos e o ardente desejo de
consumo mesmo sem necessidade.
Muitas empresas já
perceberam a urgência em tratar ou amenizar os problemas ambientais causados
por meio dos eletrônicos e começam a apresentar os primeiros resultados,
fabricando itens mais duradouros e que gastem menos energia elétrica, mas isso
não é suficiente, pois, no Brasil esta discussão ainda é superficial.
A melhor saída é fazer a
reciclagem destes equipamentos, ou doar para pessoas ou instituições como tele
centros educativos que precisem como também implantar políticas públicas que
desperte nas pessoas e incentive as mesmas a terem consciência da necessidade
do consumo consciente evitando as consequências negativas e pensando nas
futuras gerações.
Por:Joseane Souza Mendonça/foto ilustrativa da internet
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