quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sócio da boate Kiss tenta se enforcar no hospital, diz delegada



A Polícia Civil de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, informou na noite desta terça-feira (29) que Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss que está internado em um hospital da cidade sob custódia policial, teria ideia de se matar com a mangueira do chuveiro, mas que foi impedido por policiais que fazem plantão no quarto dele.

"A mangueira do chuveiro foi estrategicamente colocada em uma posição que sugeria a possibilidade de um enforcamento", disse a delegada Lylian Carús. Mas, segundo ela, Spohr sequer chegou a cometer o ato. "Não cometeu por falta de espaço. Até porque todos os policiais de plantão estão em alerta."

A delegada disse que o sócio da boate está bastante abatido e tem se cobrado muito pela tragédia que matou 235 pessoas. "Ele perdeu muitos amigos no acidente, além de muitos funcionários, que também eram amigos", conta ela, que informou que o abalo emocional tem afetado sua recuperação. "Conversei com o médico hoje que afirmou que esse abalo tem interferido em sua oxigenação."

Apesar da suposta tentativa de suicídio, a delegada relatou que desde que Spohr foi comunicado da prisão temporária de cinco dias, jamais tentou qualquer tipo de fuga. "Está sob custódia 24 horas por dia e bem ciente de que se encontra na condição de preso."

Ainda não há previsão de quando o sócio da Kiss, que também estava na boate no dia do incêndio, receberá alta.  Boate: Ministério da Saúde diz que 75 feridos correm risco de morrer.

VITRINE DO CARIRI
Uol

Instituto de Perícia revê número de mortos em Santa Maria para 234
O incêndio na Boate Kiss deixou 234 mortos, e não 231, como vinha sendo divulgado oficialmente até o momento. De acordo com a chefe da Regional de Santa Maria do Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul, Maria Ângela Zucchetto, desde o início houve um erro na lista divulgada pelas autoridades, na qual foram desconsiderados três nomes.

“Nós não tínhamos computador, cabo, nada. Tudo foi feito manualmente. Nós contamos 234 corpos e fizemos a identificação de todos, mas em algum momento do processo esses três nomes não entraram na lista oficial”, explicou a Maria Ângela.

Ainda segundo ela, a falta dos nomes na lista oficial não representou problema na entrega dos corpos às famílias. Todos eles foram identificados, reconhecidos pelos parentes e já foram enterrados.

A lista do IGP foi encaminhada para Porto Alegre, onde uma perita irá comparar com a lista oficial de 231 nomes para identificar quem está faltando e investigar porque esses três ficaram fora da contagem. O IGP estima que à tarde será possível divulgar os nomes.

VITRINE DO CARIRI
Agência Brasil

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