Dois policiais militares
foram expulsos da corporação depois de serem condenados por crimes na Paraíba,
conforme publicado nas páginas 8 e 9 do Diário Oficial desta quarta-feira (3).
Um deles foi acusado pela Polícia Civil de tentar matar uma pessoa por homofobia
e outro por portar drogas, armas de forma ilegal, explosivos e detonadores.
De acordo com o que consta
na publicação, José Jorlânio Nunes de Lima, que era cabo, foi condenado a 10
anos de prisão por tentativa de homicídio duplamente qualificado, após ferir um
homem com três tiros, sendo um na cabeça, no ano de 2011, em Patos.
A vítima se recuperou e
reconheceu o policial como autor do crime. Segundo o ato assinado pelo
comandante geral da Polícia Militar, Euller Chaves, o crime teve como
“motivação a homofobia e com circunstâncias que demonstram 'intolerância
comportamental e aversão ao outro".
Ele está preso no 3º
Batalhão da Polícia Militar, em Patos, e ainda responde por outros cinco
homicídios que também seriam por homofobia. O segundo policial expulso da
corporação é Lúcio Edísio de Negreiros, que também era cabo e foi preso em
2013, em Campina Grande.
Conforme o ato assinado por
Chaves no Diário Oficial, ele foi condenado a nove anos e três meses de
reclusão em regime fechado além do pagamento de 90 dias de multa depois ser
flagrado com uma grande quantidade de armas , entre elas várias de grosso
calibre, bananas de dinamite e veículo com restrição de furto.
De acordo com a edição do
Diário, José Jorlânio integrava o quadro da PM desde 1990 e Lúcio Edísio entrou
na corporação em março de 1999. Assim como confirmou o comandante-geral por
meio dos atos assinados, os dois ex-policiais tiveram garantidas todas as
chances de defesa dentro do que está previsto em lei.
Patosonline
com Correio da Paraíba
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