O Conselho Municipal de Desenvolvimento
Rural Sustentável, (CMDRS) de Cacimbas, interior da Paraíba, promoveu na tarde
desta quarta feira 10, uma reunião ordinária na Sede da Central das Associações
Comunitárias de Cacimbas e Região- CAMEC, localizada na comunidade do Sítio
Monteiro. Os conselheiros fizeram vários questionamentos e
levantaram temas, destacando as parceiras, CAMEC, CEPFS, PROPAC, poder público,
via prefeitura, famílias e sociedade civil organizada.
O objetivo é avaliar o
desempenho do Cooperar regional de Patos no município e delinear perspectivas
para o novo contrato com o Banco Mundial, com atendimentos a 33 municípios, com
financiamento de 63 subprojetos, onde os recursos a ser aplicados passa dos 6 milhões
de reais, sendo (6.35.570,28), contemplando 4.401 famílias.
Na ocasião, foram
apresentados e debatidos assuntos relacionados ao garantia safra, bolsa estiagem,
orientações da equipe do Cooperar, que tratou de recursos para financiamentos de
novos projetos destinados aos agricultores e produtores rurais, também foi
informado ao público, o interesse que uma empresa tem em instalar no município
o sistema de energia eólica, aquela captada, pelos ventos.
A equipe técnica do Cooperar
destacou a importância das comunidades estarem representadas por meio de
associações, dentre os principais projetos considerados prioritários e mais viáveis
na região estão, a construção de cisternas para produção e fortalecimento da agricultura,
tanques de pedras, barreiros de açude, barragens, incentivos a agroecologia, a piscicultura,
resíduos sólidos, melhoramento das estradas, artesanato, incentivos a criação
de aves, caprinos e incrementos na produção de verduras e hortaliças.
“O Cooperar é um organismo
ligado à secretaria de planejamento, que por sua vez, possui recursos próprios
financiados pelo Banco Mundial através de convênios, dinheiro tem, o que falta
são projetos convincentes por parte das comunidades”, já temos investimentos
nessa região a exemplo, casa de farinha, eletrificação elétrica, Relatou o
Senhor Francisco Costa.
Os conselheiros reconhecem
alguns avanços obtidos ao longo dos tempos, segundo alguns componentes, essas
conquistas se devem as lutas coletivas com foco na necessidade de melhorias para
os devidos setores, no tocante a quebra de paradigmas relacionados a uma
cultura atrasada.
Segundo o secretário de
agricultura do município, Edilson Silva, os frutos dessas parcerias é resultado
da boa vontade das pessoas voluntarias que prestam um relevante serviço perante
os movimentos, bem como, o compromisso de outras entidades que se esforçam para
garantir o bom funcionamento das políticas públicas em prol da população rural.
“É preciso tornar claro as
necessidades de estruturação dos conselhos, se é material de expediente,
móveis, prédio, transportes, dentro de uma perspectiva de maior alcance. Reconhecemos
a força dos conselhos formados por pessoas escolhidas pelo povo, mas temos a
necessidade de acompanhar e cobrar para ter certeza do andamento dos projetos
solicitados e não ficarmos esperando que as ações aconteçam por si só, pois vejo
isso como um processo que se constrói diariamente de forma descentralizada”,
relatou o secretário.
O presidente da Associação Comunitária
do Distrito de São Sebastião, João batista, falou de experiências anteriores com
a criação de galinhas caipira, frangos de granja e cabras que fracassaram por
falta de conhecimentos técnicos, por isso ele defende mais orientações e
profissionais capacitados para auxiliar os produtores, nas formas de produção com
foco no processo de fortalecimento da sustentabilidade social.
A agente de saúde e líder comunitária
do Sítio Monteiro, Dos anjos, comunga da mesma opinião e defende o
fortalecimento dos conselhos, visando uma maior aproximação em termos de
incentivos e apoios dos demais setores, como as associações, famílias, escolas,
poder público e sociedade civil.
SECOM/PMC. FOTOS DE JANDUY ALVES
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