O Governo da Paraíba, por
meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), promove, nesta quinta-feira (10),
capacitação para profissionais de saúde sobre tratamento do fumante pelo
Programa Nacional de Controle do Tabagismo/Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Temas sobre o programa; como o tratamento, o acompanhamento do fumante e a
necessidade do uso de remédio serão discutidos durante a qualificação que vai
acontecer no auditório do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes, em Campina Grande.
Serão capacitados
profissionais dos 65 municípios que não participaram da qualificação em 2015.
São médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais de nível superior,
que possuem perfil para trabalhar com o Programa de Cessação do Tabagismo e
serem multiplicadores em seus respectivos municípios.
Segundo a chefe do Núcleo de
Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Gerlane Carvalho, a capacitação tem o
objetivo de formar os profissionais de saúde para a abordagem e tratamento do
fumante na rede SUS, promovendo a melhoria do acesso e da qualidade da atenção
à saúde.
“Existem pessoas que só
param de fumar com o apoio psicológico, sem usar remédio. Mas, para isso, o
paciente deve ter força de vontade e querer parar. Ele também precisa dessa
ajuda psicológica, como uma questão de troca de experiências, principalmente,
na questão da abstinência”, explicou.
Gerlane lembrou também que,
para alguns pacientes, é necessário o uso de remédio. Nesses casos, o usuário
passa por uma avaliação médica. Para aquele que tem um grau de dependência
muito alta, geralmente, o médico associa o acompanhamento das sessões
terapêuticas ao tratamento com medicamentos.
Ela lembra que um dos
grandes problemas é que alguns pacientes usam os adesivos com reposição de
nicotina e continuam fumando, o que aumenta a dosagem da substância no
organismo. Outro agravante é que alguns começam a utilizar o medicamento, param
de fumar, e já suspendem a medicação sem orientação médica.
“Por isso é tão importante
que o tratamento medicamentoso aconteça junto com o apoio psicológico, pois é
preciso trabalhar o motivo que leva a pessoa a fumar e as fragilidades. Dessa
forma, há uma mudança comportamental, incentivando-a para uma melhor qualidade
de vida. E, mesmo que ela tenha recaída, não pode ter vergonha de retornar à
unidade, pois é lá onde terá todo apoio necessário para se livrar da
dependência”, aconselha Gerlane.
iParaiba
com Secom
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