segunda-feira, 18 de abril de 2016

Deputados autoriza abertura de impeachment contra a presidenta Dilma do PT


Neste domingo 17/04, foram necessários pelo menos seis horas de votação durante sessão bastante tumultuada, presidida por Eduardo Cunha do (PMDB- RJ), compareceu no Plenário da Câmara 511 do total de 513 deputados. Na ocasião a grande maioria de 367 parlamentares votou a favor do impeachment da presidenta do Brasil Dilma Roussef do Partido dos Trabalhadores (PT).

Por outro lado, a minoria de 137 deputados votou favorável a permanecia do governo, o que foi insuficiente para barrar o processo como queriam. Houve 7 abstenção e duas ausências por motivos de saúde. A partir dos resultados, o caso agora vai ser encaminhado ao Senado Federal para decidir através de votação se arquiva ou não o processo contra a chefa do executivo nacional.

De acordo com o regimento interno da Câmara, cada deputado tinha direito de 10 segundos para se pronunciar e votar publicamente SIM ou NÃO, sobre o processo, porém, muitos extrapolavam o tempo. Vários deputados de oposição se valeram do momento considerado histórico no país, para usar o nome de Deus em vão e manifestar o sentimento de vingança, enquanto outros fizeram homenagens às esposas, filhos, netos, avôs, tios e amigos, inclusive um do estado de Pernambuco convidou o filho para votar por ele, o que não foi permitido.

Esse tipo de comportamento irritou a base aliada do governo que reagiu com indignação fazendo sérias acusações de repúdio ao Presidente Eduardo Cunha e ao Vice Presidente da república, Michel Temer do mesmo partido, os revoltados acusavam os dois com seus aliados de sínicos, golpistas, hipócritas, oportunistas, covardes, traidores da pátria e da sociedade e prometeram reagir aos insultos com punição aqueles acusados de montar o esquema fraudulento para chegar ao poder sem ter votos.

Um grupo de bajuladores ficou o tempo todo segurando panfletos e Bandeiras do Brasil próximos ao microfone de votação, exaltando os favoráveis ao impeachment e comemorando cada voto, já quando o voto era contra o processo, estes por sua vez, cantava ou vaiavam, a fim de atrapalhar os discursos dos defensores da Presidenta. Alguns justificaram seus votos dizendo que as vontades populares das ruas incluindo pedidos de familiares e as indicações dos seus respectivos partidos, foram decisivas na tomada de decisão.

A defesa de Dilma prometeu recorrer da decisão e argumenta que outros governos também cometeram as chamadas pedaladas fiscais e, portanto, não há crime de responsabilidade como está sendo acusada sem a devida comprovação. Segundo seus advogados, a prática é superficial e não tem embasamento jurídico que possa lhe incriminar.

Os deputados que votaram a favor da Presidenta, acusaram a oposição de estarem aliados à elite dos grandes empresários na defesa de interesses próprios, o que segundo eles afraca e oprimi a classe trabalhadora e os movimentos minoritários, muitos fizeram menção aos programas sociais implantados ou aprimorados no governo do PT, como: Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Reforma Agrária, Universidade para Todos, dentre outros.

Já a oposição acusa o governo de viciar a pobreza causando neste uma dependência de favores, e também criticam o desgoverno que coloca o Brasil numa situação de desconfiança por conta da volta da inflação, aumento dos impostos, fechamento de lojas e fabricas contribuindo significativamente com o desemprego de 10 milhões de trabalhadores, estelionato eleitoral e manobras dos mais diferentes tipos para evitar atrapalhar as investigações.

A população brasileira ficou literalmente dividida acompanhando toda a movimentação em Brasília, a pesar de o processo democrático levar em conta a decisão da maioria de seus pares, para os especialistas no assunto, o impeachment não é a melhor solução para os problemas do país, haja vista que, entre os investigadores, tem alguns com processos a serem analisados pela justiça.

Saibam como votaram os deputados paraibanos, os que foram contra o golpe e a favor da democracia foram: Damião Feliciano, Luís Couto e Wellingthon Roberto. Já os que votaram contra o governo foram: Agnaldo Ribeiro, Efraim Filho, Benjamim Maranhão, Hugo Motta, Manoel Júnior, Pedro Cunha Lima, Wilson Santiago Filho e Rômulo Gouveia.

Por: Redação/imagens da internet

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