Neste domingo 17/04, foram
necessários pelo menos seis horas de votação durante sessão bastante tumultuada,
presidida por Eduardo Cunha do (PMDB- RJ), compareceu no Plenário da Câmara 511
do total de 513 deputados. Na ocasião a grande maioria de 367 parlamentares
votou a favor do impeachment da presidenta do Brasil Dilma Roussef do Partido
dos Trabalhadores (PT).
Por outro lado, a minoria de
137 deputados votou favorável a permanecia do governo, o que foi insuficiente
para barrar o processo como queriam. Houve 7 abstenção e duas ausências por
motivos de saúde. A partir dos resultados, o caso agora vai ser encaminhado ao
Senado Federal para decidir através de votação se arquiva ou não o processo
contra a chefa do executivo nacional.
De acordo com o regimento
interno da Câmara, cada deputado tinha direito de 10 segundos para se
pronunciar e votar publicamente SIM ou NÃO, sobre o processo, porém, muitos
extrapolavam o tempo. Vários deputados de oposição se valeram do momento
considerado histórico no país, para usar o nome de Deus em vão e manifestar o
sentimento de vingança, enquanto outros fizeram homenagens às esposas, filhos, netos,
avôs, tios e amigos, inclusive um do estado de Pernambuco convidou o filho para
votar por ele, o que não foi permitido.
Esse tipo de comportamento
irritou a base aliada do governo que reagiu com indignação fazendo sérias
acusações de repúdio ao Presidente Eduardo Cunha e ao Vice Presidente da
república, Michel Temer do mesmo partido, os revoltados acusavam os dois com
seus aliados de sínicos, golpistas, hipócritas, oportunistas, covardes, traidores
da pátria e da sociedade e prometeram reagir aos insultos com punição aqueles
acusados de montar o esquema fraudulento para chegar ao poder sem ter votos.
Um grupo de bajuladores
ficou o tempo todo segurando panfletos e Bandeiras do Brasil próximos ao
microfone de votação, exaltando os favoráveis ao impeachment e comemorando cada
voto, já quando o voto era contra o processo, estes por sua vez, cantava ou
vaiavam, a fim de atrapalhar os discursos dos defensores da Presidenta. Alguns
justificaram seus votos dizendo que as vontades populares das ruas incluindo
pedidos de familiares e as indicações dos seus respectivos partidos, foram
decisivas na tomada de decisão.
A defesa de Dilma prometeu
recorrer da decisão e argumenta que outros governos também cometeram as
chamadas pedaladas fiscais e, portanto, não há crime de responsabilidade como
está sendo acusada sem a devida comprovação. Segundo seus advogados, a prática
é superficial e não tem embasamento jurídico que possa lhe incriminar.
Os deputados que votaram a
favor da Presidenta, acusaram a oposição de estarem aliados à elite dos grandes
empresários na defesa de interesses próprios, o que segundo eles afraca e
oprimi a classe trabalhadora e os movimentos minoritários, muitos fizeram
menção aos programas sociais implantados ou aprimorados no governo do PT, como:
Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Reforma Agrária, Universidade para Todos,
dentre outros.
Já a oposição acusa o
governo de viciar a pobreza causando neste uma dependência de favores, e também
criticam o desgoverno que coloca o Brasil numa situação de desconfiança por
conta da volta da inflação, aumento dos impostos, fechamento de lojas e
fabricas contribuindo significativamente com o desemprego de 10 milhões de
trabalhadores, estelionato eleitoral e manobras dos mais diferentes tipos para
evitar atrapalhar as investigações.
A população brasileira ficou
literalmente dividida acompanhando toda a movimentação em Brasília, a pesar de
o processo democrático levar em conta a decisão da maioria de seus pares, para
os especialistas no assunto, o impeachment não é a melhor solução para os
problemas do país, haja vista que, entre os investigadores, tem alguns com
processos a serem analisados pela justiça.
Saibam como votaram os
deputados paraibanos, os que foram contra o golpe e a favor da democracia
foram: Damião Feliciano, Luís Couto e Wellingthon Roberto. Já os que votaram contra
o governo foram: Agnaldo Ribeiro, Efraim Filho, Benjamim Maranhão, Hugo Motta,
Manoel Júnior, Pedro Cunha Lima, Wilson Santiago Filho e Rômulo Gouveia.
Por:
Redação/imagens da internet
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