As informações de Cerveró,
que já dirigiu a área Internacional da estatal, foram dadas a investigadores da
Operação Lava Jato durante negociações para fechar seu acordo de delação
premiada. As declarações sobre a propina são citadas em anexo de informações
elaborado por advogados de Cerveró (foto).
A campanha de Lula à
reeleição de 2006 teria contado com até R$ 50 milhões de propina proveniente da
compra de US$ 300 milhões blocos de exploração petróleo na África, de acordo
com o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. reveladas pelo jornal
"Valor Econômico".
Cerveró, afirma que soube do
repasse por meio de Manuel Domingos Vicente, ex-presidente do conselho de
administração da estatal petrolífera de Angola, a Sonangol, e hoje é
vice-presidente do país. "Manoel Vicente foi
explícito em afirmar que US$ 300 milhões pagos pela Petrobras a Sonangol,
companhia estatal de petróleo de Angola, retornaram ao Brasil como propina para
financiamento de campanha presidencial do PT valores entre R$ 40 e R$ 50
milhões."
Ainda de acordo com Cerveró,
o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci teria participado das reuniões. Em
resposta ao "Valor", Palocci negou que participou de qualquer
tratativa do assunto. A assessoria do Instituto Lula disse ao jornal que não
comentaria o caso, já que se trata de "suposto acordo de delação".
Fonte:
Agência Brasil com Wilson Dias
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