Um sofisticado circuito interno de câmeras foi
apreendido, nesta sexta-feira (23), durante uma vistoria na residência onde foi
preso o principal suspeito de ter efetuado os tiros que mataram o sargento da
Polícia Militar do 2º BPM, Jefferson de Lucena Santos, 29 anos, durante uma
troca de tiros em Campina Grande, no último dia 17 de novembro deste ano.
O chefe da quadrilha que, segundo a Polícia Militar, é
conhecido por Henrique – acusado de seis homicídios - foi preso com outras
cinco pessoas, após ação policial no bairro do Bodocongó, em Campina Grande. De acordo com o tenente coronel Souza Neto, comandante do
2º BPM, as câmeras em infravermelho localizadas na parte frontal e nas laterais
da residência serviam para espionar a movimentação da polícia na Rua Santa
Rosa. Henrique é acusado pelo assassinato de seis pessoas em Campina Grande.
“Através das câmeras eles conseguiam monitorar a passagem
da polícia e com isso se esconder as operações no bairro”, comentou o coronel
informando além dos equipamentos, uma espinhada calibre 12 e uma pistola 9mm de
uso exclusivo das Forças Armadas foram apreendidas.
A prisão da quadrilha ocorreu após horas de negociação. A
residência onde estava os envolvidos no crime foi cercada e após algumas horas
de tensão, os policiais conseguiram invadir a casa e prender a gangue. Souza
Neto informou que o bando é responsável pelo tráfico de drogas. Todos os presos
foram encaminhados para a Central de Polícia de Campina Grande.
Por
Hyldo Pereira/Foto: Câmeras encontradas na casa
Créditos:
Foto: @SouzaNetoTC
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