quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dicas de saúde: Nove coisas que você precisa saber sobre a tireoide


O formato de borboleta da glândula tireoide também lembra o de um escudo. A origem do nome, explica a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) seria uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de). Veja a seguir algumas informações e curiosidades sobre esta glândula que exerce um papel fundamental no funcionamento do coração , do fígado, dos rins e até do cérebro .

1 – A tireoide atua no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, na concentração, no humor e no controle emocional.

2 – Quando ocorre o hipotireoidismo, o coração bate mais devagar, o intestino não funciona corretamente e o crescimento pode ficar comprometido.

3 – Diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol no sangue e depressão também são sintomas de hipotireoidismo.

4 – No caso de hipertireoidismo, que geralmente causa emagrecimento, o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sente-se com muita energia, embora também esteja cansada.

5 – Em um adulto, a tireoide pode pesar até 25 gramas.

6 – Disfunções na tireoide podem surgir em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar. Além disso, elas podem ocorrer mesmo sem o papo (o nome correto para o inchaço na região da tireoide é bócio).

7 – O reconhecimento de um nódulo na tireoide pode salvar uma vida. Por isso, a palpação da glândula é de fundamental importância. Se identificado o nódulo, o endocrinologista deve solicitar uma série de exames complementares para confirmar ou descartar a presença de câncer.

8 – Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Mas isso não significa que sejam malignos. Apenas 5% são cancerosos.

9 – Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo. Para detectá-lo, é realizado o chamado Teste do Pezinho, que deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê.

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

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