O formato de borboleta da glândula tireoide também lembra
o de um escudo. A origem do nome, explica a Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia (SBEM) seria uma aglutinação dos termos thyreós
(escudo) e oidés (forma de). Veja a seguir algumas informações e curiosidades
sobre esta glândula que exerce um papel fundamental no funcionamento do coração
, do fígado, dos rins e até do cérebro .
1 – A tireoide atua no crescimento e desenvolvimento das
crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos
menstruais, na fertilidade, na concentração, no humor e no controle emocional.
2 – Quando ocorre o hipotireoidismo, o coração bate mais
devagar, o intestino não funciona corretamente e o crescimento pode ficar
comprometido.
3 – Diminuição da memória, cansaço excessivo, dores
musculares e articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol no
sangue e depressão também são sintomas de hipotireoidismo.
4 – No caso de hipertireoidismo, que geralmente causa
emagrecimento, o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada,
fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sente-se com muita energia, embora
também esteja cansada.
5 – Em um adulto, a tireoide pode pesar até 25 gramas.
6 – Disfunções na tireoide podem surgir em qualquer etapa
da vida e são de simples de se diagnosticar. Além disso, elas podem ocorrer
mesmo sem o papo (o nome correto para o inchaço na região da tireoide é bócio).
7 – O reconhecimento de um nódulo na tireoide pode salvar
uma vida. Por isso, a palpação da glândula é de fundamental importância. Se
identificado o nódulo, o endocrinologista deve solicitar uma série de exames
complementares para confirmar ou descartar a presença de câncer.
8 – Estima-se que 60% da população brasileira tenha
nódulos na tireoide em algum momento da vida. Mas isso não significa que sejam
malignos. Apenas 5% são cancerosos.
9 – Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo.
Para detectá-lo, é realizado o chamado Teste do Pezinho, que deve ser feito,
preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
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