O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a
cassação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e de seu vice,
Whashington Luiz Oliveira (PT), em processo que corre no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Eles são acusados de abuso de poder político e econômico no
pleito de 2010, quando Roseana tentava a reeleição.
O processo foi movido pelo ex-governador José Reinaldo
Tavares (PSB). Segundo ele, houve intensificação de convênios com prefeituras
com intenção de obter apoio de prefeitos e de lideranças locais. As provas
indicam que nos três dias anteriores à convenção partidária, 670 convênios
foram assinados para a liberação de mais de R$ 165 milhões.
“No caso em exame, não se pode afirmar que a celebração
dos convênios constituiu ato normal ou regular de governo. Houve, na ação
governamental, um desbordamento”, diz Gurgel, reforçando que os acordos foram
firmados de forma mais célere que o normal.
Outra acusação aponta que o governo de Roseana investiu
na construção de moradias do Programa Viva Casa no período que antecedeu as
eleições, com gastos de R$ 70 milhões não previstos em orçamento.
Agência
Brasil
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