Um funcionário da CAGEPA, de nome Edvaldo Pereira dos
Santos, envenenou-se nesta quinta-feira, dia 29, no gabinete do diretor de
Operações, José Mota. O motivo do ato desesperado foi por não aceitar a
transferência do setor de esgotos para o setor de água, caso determinado pela
direção da empresa.
O funcionário por trabalhar no setor de esgotos recebe
uma gratificação de insalubridade. Sendo transferido para outro setor ele perde
a gratificação. Quando soube de sua transferência, feita pela diretoria de
Operações, Edvaldo foi ao gabinete de José Mota, na seda da CAGEPA, no Bairro
Jaguaribe, em João Pessoa, e atentou contra a vida. O funcionário quis saber de
Zé Mota às razões para sua transferência e disse que o gestor da empresa iria
prejudicar sua vida.
Mota argumentou que isso era uma decisão da direção da
CAGEPA e que não iria voltar atrás. Ao ouvir as argumentações, o funcionário
tirou do bolso em envelope, abriu e tomou o veneno jogando o papel usado em
cima da mesa do diretor. Mota se assustou quando viu o envelope do veneno e
acionou o setor social da empresa.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU foi
chamado e Edvaldo foi socorrido para o Hospital da Unimed, onde foi internado.
Depois de medicado por 24 horas ele recebeu alta e foi para casa. Quando o
setor social da CAGEPA foi à Unimed visitá-lo o mesmo já tinha sido liberado. Na
manhã desta sexta-feira tentamos contato com o diretor Zé Mota, mas ele disse
que quem estava cuidando do caso era o setor social e não quis falar sobre o
assunto.
Em
Pombal-PB
Os diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias Urbanas do Estado da Paraíba – STIUPB disseram que os casos de
perseguição estão se multiplicando na CAGEPA. Na cidade de Pombal, a
funcionária Geania Costa está sendo perseguida por seus chefes devido a mesma
ter optado por entrar em greve e defender os seus colegas de trabalho.
Geania é diretora de base de um dos sindicatos que
representa os trabalhadores da CAGEPA. A funcionária vem sofrendo assédio moral
e tem sido negado seus direitos na condição de trabalho em campo. O STIUPB já
acionou o setor jurídico para apurar todos os casos dentro da CAGEPA e demais
empresas da base do Sindicato.
Fonte:
GiroPB
Edição:
Jozivan Antero
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