quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sexta é dia de mobilização nacional da educação no combate ao mosquito


Escolas de todo o país realizam nesta sexta (19), um dia de mobilização nacional da educação pelo combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e do vírus Zika.  As ações vão envolver professores, diretores, reitores de universidades e de institutos federais, agentes de saúde e da vigilância sanitária, forças armadas, governadores e prefeitos e população.

A campanha de conscientização e orientação para o combate aos criadouros do mosquito vai continuar durante todo o ano nas redes educacionais do país. No primeiro dia das ações, serão realizadas as atividades específicas nas escolas como distribuição de panfletos e palestras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou que a prevenção é a melhor alternativa contra o Aedes aegypti e que a mobilização das redes pública e privada de educação fará a diferença no combate ao mosquito.

“Só na rede pública são mais de 200 mil escolas. Através da sala de aula podemos manter informada a juventude, as crianças e elas levarem para dentro de casa uma nova atitude. O dia é pra todo mundo parar e refletir, mas vai ter que ser uma campanha permanente. Todo mundo tem que gastar 15 minutos por semana para não deixar nada de água parada dentro de casa”, disse no programa Bom Dia, Ministro, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços nesta quita 18.

A ideia, segundo ele, é que cada escola tenha pelo menos cinco servidores organizados para fazer o trabalho de conscientização de forma permanente e que os estudantes transmitam as informações aos familiares e façam fiscalização em casa. A prevenção nos prédios de escolas e universidades também será intensificada

“A educação sempre foi de luta: na luta contra ditadura, pela democracia, pela anistia, pelas diretas. É um setor que tem consciência e mobilização, temos que transformar esse espírito de luta para exterminar o mosquito, combater e impedir que ele nasça. Se a gente mobilizar a educação, creio que vamos sensibilizar as famílias”, disse Mercadante.

Cada nível de ensino terá uma abordagem específica. Na educação infantil, por exemplo, a proposta é organizar atividades com desenhos e usar material pedagógico que estimule o interesse das crianças sobre o tema. As crianças também receberão cartas com orientações a serem entregues aos pais. No ensino superior, as informações poderão ser mais aprofundadas com abordagem científica do tema.

As escolas que ainda não retornaram às aulas farão as atividades assim que for iniciado o ano letivo. Para esta mobilização, o ministro Mercadante informou que conversou com os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal e todos disseram que estarão comprometidos com as ações. Secretários do Ministério da Educação também entraram em contato com prefeitos e secretários de educação.

O ministro da Educação informou ainda que, para reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti, o tema do Prêmio Professor do Brasil deste ano será relacionado à dengue, febre chikungunya e ao vírus Zika para incentivar a produção de trabalhos acadêmicos relacionados e essas doenças.

A mobilização dá prosseguimento ao proposto no Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, firmado no início do mês entre o Ministério da Educação, demais representantes do governo federal, estados e municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares.

Ao ser questionado por um radialista se ele considera legítimo o licenciamento do ministro da Saúde, Marcelo Castro do cargo no dia (17), para votar na eleição do PMDB na Câmara dos Deputados, em que o país enfrenta os problemas causados pelo mosquito, Mercadante disse que os esforças do ministro vem sendo feitos e seu afastamento por um período curto de tempo não foi suficiente para comprometer seus trabalhos à frente da pasta.

Redação com Agência Brasil

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