Em artigo publicado, na noite desta
terça-feira (24), no blog do jornalista Thércio Rocha, o escritor Matias
Marcelino Campos diz que os vereadores de Teixeira, em vez de tentar culpar
servidores daquela Casa legislativa pelo que aconteceu com as contas do
exercício de 2006 da ex-prefeita Rita Nunes, deveriam exercer a função para a
qual foram eleitos: fiscalizar a aplicação dos recursos públicos que chegam ao
município.
Confira, abaixo, o artigo:
Uma encruzilhada de decadência,
descrédito e exposição do poder político
Mexer com as contas do exercício
financeiro de 2006, da Prefeitura Municipal de Teixeira-PB, rejeitada pela
Corte do TCE-PB, com Imputação de Débito por irregularidade insanável, foi um
“tiro no pé”. Pois já torna penoso demais a realidade do destino dos recursos
públicos de desaprovação das Contas de qualquer gestão. Entende-se que estão
tentando desviar o foco da gravidade dos atos lesivos. Talvez por uma conduta
capaz até de antropofagia, defensores do mal feito insistam com seus “açoites
de humilhação”. Diante da presença de infratores na autoria e materialidade dos
Crimes contra as Finanças Públicas, em face de uma série de Improbidades
Administrativas cometidas.
Em pleno século XXI, estamos
retroagindo a antiguidade de Atenas e Esparta? O povo não merece o fim da linha
e chafurdar em mar de lama. Partem dos próprios representantes do povo, as
tentativas de culpar servidores pelas práticas irregulares, após os fatos. Por
que 9 vereadores não examinam e apuram provas nos 13 vastos volumes do Processo
do TCE e farta documentação disponível? Será que Polícia Federal pode ser
coiteira, blindar corrupção e apontar “bode expiatório”? Deixem a “caça às
bruxas” com mentiras e farsa esfarrapada. Basta de decadência, descrédito e
exposição do poder político. A falta do papel fiscalizador e inverdades causam
angustia a população e agridem a dignidade.
São apenas 5 letras - OSCIP, menor do
que “Cachoeira”, para desmoralizar a trepidante democracia e desafiar a Lei.
Instituições como o MP e Judiciário, TCE e TCU não podem entrar na zombaria de
frustrar a ordem jurisdicional, para dar proteção a infratores e culpados.
Pergunto as autoridades competentes: será que Teixeira virou as montanhas do Afeganistão,
que não se encontra uma pessoa para notificar, após 3 tentativas? Veja Portal
TCU- Processo Nº 018.731/2009-9, movimentação de 11/04/2012 a 19/04/2012, já
julgado e com Acórdão 0616/2012. É conduta honesta, proba e honrada (art. 37 da
CF)?
Façam uma CPI, para investigar e
detectar absurdas e explícitas práticas de lavagem de dinheiro, com
irregularidades e desvios, constantes à luz dos fatos, na documentação da
prestação de contas, sem querer transferira culpa objetiva para servidor que
não é partícipe nos delitos. Precisa discernimento e prudência para reconhecer
a inércia e o não cumprimento do dever pelo Poder Legislativo (§§ 2º e 3ª do
art. 31 da CF). Mais grave é manobra intempestiva, por decurso de prazo (art.
71, I CF). É confiança na impunidade?
O rastreamento do AR SL977712925BR
dos CORREIOS, desmascara os declinados no poder furado e pseudo deus de jaleco,
que se anuncia mensageiro da glória do Senhor e quer ser dono da verdade, tem
compaixão de erros das elites através da Lei da ubiquidade. Mas não buscam a
nítida elucidação de fraudes estarrecedoras a sociedade e constatadas pela
equipe de auditoria e os conselheiros do Tribunal de Contas, que abriram prazo
para o exercício do contraditório e o direito da ampla defesa. Será esdrúxula a
promoção de atestar e absolver prefeitos, sem deliberação do plenário. Merece
averiguar inconsistências entre a gravação em CD das Sessões Extraordinária do
dia 12.04.2012, Ordinária do dia 18.04.2012 e as respectivas Atas da Câmara
Municipal.
Os atos de macular os fatos podem
atrair sanções por Crimes penais. Prova documental e circunstancial é fato
consumado contra a gestão do município no ano de 2006. Não há porque criar
fantasias e dúvidas. Por que vereadores não se certificam e ratificam as
atrocidades praticadas contra o erário, sem omissão e na defesa da sociedade???
Passando a Limpo | Thércio Rocha
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