Uma paciente do Hospital das Clínicas de São Paulo vai lançar um livro escrito com a boca. Eliana Zagui teve paralisia infantil e quase não mexe o corpo. Mesmo assim, ela decidiu contar o que viveu em mais de 35 anos internada.
Eliana teve poliomielite com 1 ano e 9 meses. Desde então, vive em uma cama. Seu cérebro, entretanto, não se acomodou. Ela aprendeu inglês, italiano, fez curso de história da arte e virou pintora. Tudo isso está no livro “Pulmão de aço – uma vida no maior hospital do Brasil”, que será lançado no dia 10 de abril no Hospital das Clínicas.
Eliana escreveu o livro usando uma caneta amarrada a uma espátula. Primeiro, anotou as memórias em um diário. Depois, passou a usar o computador. Em quase 250 páginas, ela narra as situações divertidas que viveu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HC, e os raros momentos que saiu do hospital.
Atualmente, os únicos pacientes com poliomielite que ainda moram no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC são Eliane e Paulo Machado. O instituto foi inaugurado em 1953, quando São Paulo vivia uma epidemia de paralisa infantil. Mais de 120 pacientes chegaram a ficar internados.
Machado é um dos personagens do livro e encara sem amargura as dificuldades. “Não é tão arrasador assim. Existem dificuldades, mas vale a pena a gente compartilhar”, diz ele.
Eliana quer compartilhar as experiências, mas detesta ser considerada modelo de superação. “Não é só porque está em uma cama que você vai ser exemplo para o outro”, afirma. O editor do livro, Eduardo Belo, completa: “A Eliana não gosta de dizer que ela é um exemplo, mas a gente não vê todo dia um caso como o dela.”
Eliana teve poliomielite com 1 ano e 9 meses. Desde então, vive em uma cama. Seu cérebro, entretanto, não se acomodou. Ela aprendeu inglês, italiano, fez curso de história da arte e virou pintora. Tudo isso está no livro “Pulmão de aço – uma vida no maior hospital do Brasil”, que será lançado no dia 10 de abril no Hospital das Clínicas.
Eliana escreveu o livro usando uma caneta amarrada a uma espátula. Primeiro, anotou as memórias em um diário. Depois, passou a usar o computador. Em quase 250 páginas, ela narra as situações divertidas que viveu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HC, e os raros momentos que saiu do hospital.
Atualmente, os únicos pacientes com poliomielite que ainda moram no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC são Eliane e Paulo Machado. O instituto foi inaugurado em 1953, quando São Paulo vivia uma epidemia de paralisa infantil. Mais de 120 pacientes chegaram a ficar internados.
Machado é um dos personagens do livro e encara sem amargura as dificuldades. “Não é tão arrasador assim. Existem dificuldades, mas vale a pena a gente compartilhar”, diz ele.
Eliana quer compartilhar as experiências, mas detesta ser considerada modelo de superação. “Não é só porque está em uma cama que você vai ser exemplo para o outro”, afirma. O editor do livro, Eduardo Belo, completa: “A Eliana não gosta de dizer que ela é um exemplo, mas a gente não vê todo dia um caso como o dela.”
G1
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