Três criminosos, acusados de integrar uma quadrilha
responsável por explodir caixas eletrônicos em agências bancárias no Estado,
foram presos no fim de semana durante uma operação da Polícia Civil e serão
apresentados nesta segunda-feira (07), em coletiva, em Campina Grande.
O trio foi preso em uma residência próxima à cidade de
Puxinanã, no Agreste, e tinha um mapa da Paraíba, marcando áreas e municípios
mais vulneráveis, onde o bando já teria agido e cidades que seriam os próximos
alvos dos ataques, uma delas era Montadas, onde o bando pretendia explodir uma
agência do Bradesco no sábado e a ordem dos líderes era ‘apagar pistas’, ao se
referirem a vigilantes e PMs que tentassem impedir.
Com os acusados, os policiais apreenderam três
automóveis, duas motocicletas, armas, grampos, bananas de dinamite e material
químico que seria usado para produzir explosivos. “Durante a prisão, houve
tiroteio. Na casa, tinham outras pessoas, que acabaram fugindo. Foi encontrado
um vasto material que prova que se trata de uma quadrilha que age na região,
explodindo bancos”, explicou o superintendente da 10ª Delegacia Seccional de
Campina, Marcos Paulo Vivela.
Sete
já presos
Segundo o delegado Marcos Paulo, a quadrilha é apontada
como um dos principais grupos que vem agindo na região do Agreste. “É uma
quadrilha grande. Ao todo, já foram presos sete desse bando e há mais
envolvidos”, contou. No dia 28 passado, foi preso em Campina Grande, Clebson
Antônio da Silva, 26, foi pego em flagrante. Com ele, os PMs encontraram uma
lista com nomes de pelo menos 10 cidades da região que se tornariam alvo do
bando nos próximos dias, além de uma pistola de uso restrito das Forças
Armadas.
41
explosões
De acordo com o Sindicato dos Bancários, este ano, já são
110 ocorrências computadas: 41 explosões, 29 arrombamentos, 15 assaltos, 16
tentativas de assalto/arrombamento/explosão e nove saidinhas de banco. O número
de ataques em geral já é 74,60% maior em comparação à quantidade de ocorrências
registradas em todo o ano de 2012 (que teve 63 registros). O crime de explosão
lidera, com 41 registros este ano, contra 14 casos em 2012, o que equivale a um
aumento de 192,86%.
Correio
da Paraíba com Daniel Motta
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