A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE)
informou nesta terça-feira (22) que não passará mais informações sobre o caso
do promotor Thiago Faria Soares, morto a tiros no dia 14 deste mês em Itaíba,
Agreste pernambucano. Nenhum representante da secretaria ou de órgãos
operativos poderão se pronunciar.
A decisão foi tomada após pedido feito pelo presidente do
inquérito e pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O Tribunal de Justiça
de Pernambuco (TJPE) informou que recebeu o pedido para decretar o sigilo nas
apurações do assassinato. A solicitação é analisada pelo juiz Caio Neto de
Jomael Oliveira Freire.
O suspeito do assassinato é o agricultor Edmacy
Ubirajara, segundo a principal linha de investigação da polícia. O advogado
Luis Jardim pretende apresentar vídeos que provariam a inocência de Edmacy,
além de dez testemunhas que teriam estado com ele longe de onde ocorria o
crime. Com isso, espera a revogação da prisão temporária do cliente, que está
preso no Cotel desde quarta-feira (16).
A Polícia Civil ouviu na noite de segunda-feira (21) duas
pessoas que chegaram ao local do crime pouco tempo depois do promotor ter sido
assassinado. Foram ouvidos um motorista de uma van que chegou logo após o crime
e encontrou Mysheva, e uma dona de casa que mora perto da cena do crime. O
delegado Rômulo Holanda informou que o conteúdo dos depoimentos dos dois não
será divulgado para não comprometer o andamento da investigação.
A polícia também ouviu pela primeira vez, também na
segunda-feira, Jandira Cruz Ubirajara, mulher do fazendeiro José Maria Pedro
Rosendo Barbosa, suspeito de ser o mandante da morte do promotor. E, pela
manhã, ainda ouviu o comerciante Glécio de Oliveira Júnior, ex-namorado de
Mysheva Martins, que negou informações que relacionam ele às investigações.
Fonte:
Cariri Ligado
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