O Governo Ricardo Coutinho segue sua cartilha de
perseguição a servidores. A última delas foi fruto da terceirização da
Maternidade Dr. Peregrino Filho com o instituto paulista Fibra. O primeiro
efeito foi a demissão de 24 funcionários, em sua maioria enfermeiras, muitas
com vários anos de serviço.
As demissões revoltaram a população. O deputado Antônio
Mineral, inclusive, tentou em vão uma audiência com o governador para suspender
as demissões. Seu sobrinho, o vereador Almir Mineral fez duras críticas ao
Governo: “Isto é mais um desrespeito do governador. RC não tem compromisso com
Patos.”
Segundo o vereador, a demissão dos funcionários não
obedeceu a critérios técnicos, “mas sim políticos”, para atender aliados do
governador na região de Patos. Entre os demitidos há casos de mulheres com
licença maternidade. A demissão supostamente ilegal foi denunciada ao
Ministério Público Trabalho.
Há poucos, o Governo inaugurou obras de reforma na
Maternidade, ocasião em que o secretario Waldson de Sousa (Saúde) anunciou a
terceirização da unidade com o Instituto Fibra, de São Paulo. A terceirização
foi celebrada ao arrepio de uma decisão recente do Tribunal Regional do
Trabalho, que havia proibido.
O Instituto Fibra é o mesmo que, em agosto de 2011, teve
contrato seu contrato rescindido com o Estado de Mato Grosso, por atraso de
salários e irregularidades flagradas pelo Ministério Público na movimentação
financeira de mais de R$ 5 milhões. Em meio ao escândalo, o Governo decidiu
afastar o Instituto.
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