Os deputados da bancada
governistas se revezaram na tribuna, durante a sessão desta quinta-feira (02),
para criticarem os políticos adversários que segundo eles, estão usando as
obras da transposição do Rio São Francisco como se tivessem contribuído para a
realização do projeto. O deputado Anísio Maia (PT) fez duras críticas aos
representantes do PSDB e do PMDB, que segundo ele estão querendo pegar carona na
obra. Para ele, o fato é cômico e ridículo.
"São pessoas que não
fizeram nada pela transposição e outras que até se mostraram contra a obra, a
exemplo do senador Cássio Cunha Lima, que chegou a ser superintendente da
Sudene e não fez nada para buscar obras estruturantes para enfrentar os efeitos
da estiagem e agora está compondo um espetáculo teatral para se apresentar como
responsável pela conclusão da obra", disse.
Para o deputado, nada disso
vai adiantar porque o povo sabe quem foi o principal responsável pela
transposição e todos vão dizer que foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e vão agradecê-lo por esta obra inesquecível. "Os papagaios de
piratas logo passarão e serão esquecidos", ressaltou.
Os deputados Frei Anastácio
(PT) e Jeová Campos e a deputada Estela Bezerra, ambos do PSB, também fizeram
contundentes críticas aos adversários que estão posando ao lado da obra. Nesta
sexta-feira (03), eles vão em caravana visitar a transposição no eixo leste
porque falta discutir outras ações que precisarão ser feitas com a chegada da
água do Rio São Francisco à Paraíba.
"O protagonismo do
Estado precisa ser considerado nesse momento em que a obra será entregue. É
preciso rememorar quem esteve nela do início até o fim. Essa é uma obra de
muitas décadas e precisa ser reposicionada não como uma obra de governo, mas do
Estado Brasileiro, que finalmente fez uma obra estruturante para buscar
resolução do único problema ambiental que de fato tem que é o polígono da
seca", explicou a deputada.
Para ela, cabe ao governo
estadual chamar atenção da sociedade porque depois da chegada da água tem que
se enfrentar várias situações, entre elas, a distribuição equânime da água para
o consumo humano, revitalização dos rios, principalmente do rio Paraíba e o
saneamento e a melhoria da infraestruturas das cidades, onde a maioria
contribui para a contaminação dos rios", disse.
Estela Bezerra enfatizou
ainda que quem observa a produção do poder público brasileiro, vai enxergar que
a obras da transposição teve maior investimento e maior desenvoltura no governo
de Lula e da presidente Dilma Rousseff. "Mas obra pública não deve ter pai
e nem mão, mas deve ter a quem servir que é ao povo do Nordeste",
referendou.
Fonte: Portalvirgula com Paraibaonline
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