Uma campanha do Ministério
Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) quer combater um dado alarmante: 1.899
crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos foram vítimas de acidentes graves de
trabalho no estado nos últimos dez anos. Segundo o MPT-PB, o quantitativo infantil de
trabalho escravo faz parte do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan) do Ministério da Saúde.
Para combater o trabalho
infantil, o MPT nacional lançou a campanha #Chegadetrabalhoinfantil, que conta
com a participação de artistas de todo o Brasil. Voltada para o ambiente
online, a campanha busca o engajamento dos internautas nas redes sociais,
incentivando-os a postar o gesto da “hashtag” em seus perfis como forma de
apoio à causa contra o trabalho irregular de crianças e adolescentes.
De acordo com a
diretora-geral do Centro de Referência Estadual de Saúde do Trabalhador
(Cerest-PB), Celeida Barros, o número de acidentes envolvendo crianças e
adolescentes em atividades laborais vem aumentando ano a ano e muitos acidentes
não são registrados. “Ainda existe a subnotificação. Como o trabalho infantil é
ilegal, os próprios pais, responsáveis ou quem leva a criança ao hospital, não
dizem que foi acidente de trabalho”, disse Celeida Barros.
Portal
Correio
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