A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou lotes e proibiu o consumo de
medicamentos indicados como antibióticos, no combate a câncer e suplementos
alimentares. Um dos medicamentos proibidos é o Azitrophar, 200 mg/5ml, pó para
suspensão oral, fabricado pela empresa Pharlab Indústria Farmacêutica AS,
indicado como antibiótico.
O lote interditado é o 158497, com validade para
agosto de 2018. Segundo a Anvisa, o
medicamento foi reprovado no ensaio de aspecto, um teste que avalia as
condições físicas e a aparência do medicamento como a cor e a forma. Outro
antibiótico com intervenções da Anvisa é o Astro, que teve suspensos de venda e
consumo os lotes 441819A, 441996A, 441996B, do produto Astro 1500 mg, pó para
suspensão oral.
De acordo com a Anvisa, a
embalagem do medicamento trazia uma data de validade única para o medicamento e
o diluente, sendo que o prazo de validade do diluente é diferente. Já o
medicamento Beta-Long, teve o lote número 1610525 interditado por resultado
insatisfatório no Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Instituto Adolfo Lutz. O medicamento é indicado
para tratamento de doenças osseoarticulares, como bursite aguda e subaguda,
tendinite, artrite gotosa aguda, dor lombar, torcicolo, afecções dermatológicas
e afecções no pé.
O medicamento também é
indicado para doenças do colágeno (como lúpus, por exemplo), estados alérgicos
(asma, rinite alérgica sazonal ou perene, bronquite alérgica grave, entre
outros) uso antes do parto na prevenção da síndrome da angústia respiratória em
prematuros e em doenças neoplásicas, como o tratamento paliativo de leucemias e
linfomas.
Conforme a Anvisa, os
consumidores que tenham adquirido algum dos lotes dos medicamentos interditados
devem procurar o médico que receitou o medicamento para a mudança do produto e
entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da
fabricante do medicamento para buscar orientações sobre o descarte.
Ainda segundo a Anvisa, a
empresa Força Comércio de Suplementos Alimentares Eireli ME, que não tinha
autorização para comercializar medicamentos, estava divulgando e
comercializando suplementos alimentares sem registro na Agência.
Os produtos comercializados
pela empresa no site precisavam ser registrados como medicamentos, já que
alegavam ter ações terapêuticas. Como os produtos não tinham registro, a Anvisa
determinou a proibição da propaganda, venda, uso e distribuição dos
suplementos.
Portal
Correio
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