A prática de silagem adotada
nas regiões do semiárido, que garante alimentação de animais em período de
longas estiagens, está servindo de exemplo para agricultores do Brejo paraibano
que também estão sendo orientados a fazer o armazenamento de forragem. Dessa
maneira, acreditam que poderão manter seus rebanhos durante estiagens,
principalmente de bovinos e ovinos.
Na semana passada, na
comunidade Umburanas, no município de Esperança, o agricultor Pedro dos Santos,
fez a silagem de dois silos de superfície com 25 metros de cumprimento por seis
metros de largura e x 1,20 metros de altura, numa ação que vem sendo estimulada
pelo Governo do Estado, por meio da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater,
vinculada à Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca.
São 180 toneladas de
silagem, que devem ajudar na alimentação de seus 40 animais por mais seis meses
em período de estiagem. Para a realização da silagem, o agricultor foi
orientado a usar como material milho e sorgo, colhidos a partir de sementes
recebidas do Governo do Estado. Com essa iniciativa, Pedro dos Santos está se
antecipando a uma possível falta de ração para alimentar seu rebanho.
O criador foi orientado pelo
extensionista rural Gilvan Salviano de Araújo, do escritório local de Emater em
Esperança, aderindo a essa prática de armazenamento de ração animal, num
exemplo que já está sendo seguindo por outros agricultores familiares da
região. O coordenador regional da
Emater em Areia, Auto Martins, lembrou que por meio da parceria com o Sindicato
dos Trabalhadores Rurais do Município está sendo possível desenvolver ações que
estão ajudando na melhoria da qualidade de vida da agricultura familiar, a
exemplo desta ação em favor dos criadores.
A Emater vem orientando os
criadores para a prática de silagem na alimentação animal para utilização
durante o período de estiagens, preparada com sorgo, milho ou capim elefante,
em todas suas 15 regiões administrativas,
sobretudo com mais intensidade nos escritórios localizados no Sertão e
Cariri, mas agora também vem intensificando no Brejo.
Trata-se de uma orientação
do Governo do Estado, por meio da Gestão Unificada, com efetiva participação de
extensionistas que orientam os criadores. Para manter uma reserva estratégica
de ração para o rebanho objeto de pesquisas, a Emepa tem feito o armazenamento
de forragem na sua Estação Experimental de Alagoinha.
Fonte:
Click PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário