A Polícia Federal divulgou nesta segunda-feira (23) os
resultados da operação Estado Terminal, que identificou fraudes licitatórias,
pagamentos em duplicidade por medicamentos e produtos hospitalares, aquisição
de produtos e serviços com sobre preço, entre outras irregularidades no
Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba, em
João Pessoa, que, juntas, podem representar uma lesão aos cofres públicos de
mais de R$ R$ 3 milhões.
De acordo com a PF, a operação tem como objetivo cumprir
oito mandados de busca e apreensão na Capital, sendo três somente no HU. Um
servidor público foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. A
investigação foi desenvolvida através de uma parceria entre Controladoria Geral
da União e Ministério Público Federal e teve início a partir de trabalhos de auditoria,
que remontam ao ano de 2010, levados a efeito pela CGU.
Além do Hospital Universitário, a Polícia Federal realiza
ações de busca e apreensão nas residências dos servidores públicos envolvidos
no esquema e em escritório de contabilidade. Conforme a PF, os investigados são
suspeitos de cometer os crimes de fraude à licitação (arts. 89 e 90 da Lei nº
8.666/93), formação de quadrilha (art. 288 do Código Penal), corrupção passiva
(art. 317 do Código Penal) e advocacia administrativa (art. 321 do Código
Penal), que somados têm pena máxima prevista superior a 20 anos de reclusão.
Portal
Correio
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