Uma comissão composta por servidores da Câmara Municipal
de Patos, esteve reunida no dia 12 de dezembro de 2013, com os dirigentes do
SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região,
Carminha Soares e José Gonçalves. Os servidores
vem sofrendo prejuízos, pois em 2011 não receberam aumento salarial,
como também em 2013, além da mesa da Câmara não querer pagar um terço de
férias, alegando falta de recursos.
O projeto alterando o plano de cargos, sem discutir com a
categoria, foi aprovado, privilegiando alguns e prejudicando outros, pois os
que tinham gratificações de R$ 100,00 (cem reais), havia 8 anos, ficaram de fora, foram retiradas. As
auxiliares de serviços ganham apenas o salário mínimo e, no entanto, eram para receber
hoje R$ 820,38 mas permanece tudo congelado.
Os servidores que trabalham no setor de atas não recebem
insalubridade, apesar de trabalharem cinco horas transcrevendo atas, com
aparelhos auditivos, sofrendo problemas auditivos e ergonômicos, já que as
cadeiras não são adequadas para o trabalho. Esses servidores tem direito a
insalubridade/periculosidade, mas, no entanto não recebem.
As diversas conversas com a presidente da Câmara, a mesma
afirmou que o Tribunal de Contas não permite reajuste, pois a folha já supera o
índice prudencial, mas, no entanto, o salário dos vereadores continua sendo de
R$ 8.200,00 e dizem que no próximo ano irá retornar as assessorias, para
reverter o prejuízo, pois recebiam R$ 10.050,00.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, a Câmara
tem por obrigação de garantir a isonomia salarial para todos os servidores que
exercem as mesmas funções e acabar com essas gratificações, mas de cunho
pessoal do que de acordo com o plano de cargos, carreira e salários.
Já o vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, não tem
sentido a Câmara alegar que não tem dinheiro para pagar um terço de férias dos
trabalhadores e nem conceder aumento salarial, se existem muitos comissionados
na casa, ganhando salários superiores aos servidores do quadro efetivo, sem
necessidade.
A categoria pretende fazer uma mobilização, paralisando
as atividades no dia das sessões, demonstrando a insatisfação com o tratamento
que é dispensado pela presidente e demais membros da mesa diretora.
sinfemp.com.br
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