O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) começaram,
na última sexta-feira (25), a convocar aposentados por invalidez para a
realização de perícias médicas. A intenção é fazer um pente-fino nos benefícios
concedidos. A economia prevista para o final do procedimento é de R$ 10
bilhões, de acordo com o MDS.
Os aposentados serão
informados sobre a convocação por meio de cartas enviadas pelos Correios. No
primeiro lote, foram enviadas 22.057 cartas para 25 estados e o Distrito
Federal, exceto Roraima. Serão convocados aqueles com menos de 60 anos que
estão com o benefício sem revisão há mais de dois anos. Ao todo, o governo quer
convocar 1 milhão de segurados até dezembro de 2018.
A previsão é de que as
primeiras perícias médicas comecem em setembro, considerando os prazos de
entrega das correspondências e de contato dos beneficiários para a marcação do
agendamento. Aqueles que receberem a carta devem entrar em contato com o INSS
pelo número 135 em até cinco dias corridos, com exceção de domingo, e agendar a
perícia. Quem não fizer o agendamento terá o benefício suspenso.
A partir da suspensão, são
contados 60 dias para que se marque a perícia. Se o agendamento for feito nesse
prazo, o benefício é liberado até a realização da perícia. Passados os 60 dias
sem que o beneficiário se manifeste, o benefício será cessado. Além dos
aposentados por invalidez, aqueles que recebem auxílio-doença também foram
convocados pelo INSS.
De acordo com balanço
divulgado pelo ministério, até o dia 4 de agosto, foram realizadas 210.649
perícias entre aqueles que recebiam auxílio-doença. Foram cancelados 168.396
benefícios. A ausência de convocados levou ao cancelamento de outros 20.304
benefícios.
Além disso, 33.798
benefícios foram convertidos em aposentadoria por invalidez, 1.892 em
auxílio-acidente, 1.105 em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no
valor do benefício e 5.458 pessoas foram encaminhadas para reabilitação
profissional. Ao todo, 530.191 benefícios de auxílio-doença serão revisados. A
economia anual estimada com auxílio-doença até agora é de R$ 2,7 bilhões.
Portal
Correio
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