Foto de Divulgação retirada da internet |
O Brasil melhora a qualidade
do seu ensino, mas em ritmo menor. E segue nas últimas posições no ranking
entre países. O panorama está presente nos resultados do principal exame
internacional da educação básica, chamado Pisa que avalia estudantes de 15 e 16
anos em matemática, leitura e ciências.
Em matemática, o país ficou
em 58º lugar, entre 65 países. Está atrás de Cazaquistão, México e Uruguai. E à
frente de Colômbia e Jordânia. Nos demais quesitos, leitura e ciências, o
Brasil não cresceu de 2009 para 2012. Em leitura, o Brasil está em 55º, e em
ciências, em 59º. Os dados referem-se às provas aplicadas no ano passado.
Os líderes na matéria são
todos asiáticos: Xangai (China), Hong Kong, Cingapura, Taiwan e Coreia do Sul. A
maior parte dos alunos avaliados (quase 85%) frequentam escolas dos governos
estaduais. Uma parte menor vem da rede privada.
Imagem ilustrativa: créditos internet |
AVANÇOS
Se o Brasil segue entre os
últimos colocados, o relatório destaca que o Brasil é o país que mais melhorou
em matemática entre os que participam da prova ao menos desde 2003 (a avaliação
é aplicada a cada três anos). Em média, o país foi de 356 para 391 pontos
(ganho de 10%). É como se o aluno de 2012 tivesse mais de seis meses a mais de
escolarização do que o de 2003.
Houve ganhos também nas
outras duas matérias. O problema é que no período 2009-2012, o crescimento nas
notas desacelerou. Ainda em matemática, se de 2006 para 2009 o avanço foi de 16
pontos, no período seguinte caiu para 5 pontos. "Há resultados a serem comemorados",
afirmou a diretora-executiva da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Ela destaca tanto o ganho no
longo prazo (2003 em relação a 2012) quanto o fato de o país ter aumentado o
número de alunos atendidos pelas escolas- no período, o percentual de
estudantes de 15 anos matriculados subiu de 65% para 78%.
"Mas considerando que o
país tem um dos maiores PIBs do mundo, a situação deveria ser melhor. Ao aluno
que está hoje na escola não interessa que o sistema estará melhor daqui uma
década", afirmou.
DO:
VITRINE DO CARIRI
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