O presidente Michel Temer
afirmou nesta segunda-feira (6) que continuará empenhado e trabalhando pela
reforma da Previdência, mesmo que a sociedade, a mídia e o Congresso Nacional
não demonstrem interesse em mudar as regras para aposentadoria do país.
Na
abertura de reunião de líderes da base aliada da Câmara dos Deputados, Temer
ressaltou a urgência e a relevância da reforma da Previdência e também
agradeceu o apoio da base a seu governo. Aos líderes aliados, o
presidente demonstrou "gratidão" pelo apoio ao governo e ressaltou
que a reforma da Previdência não é dele, mas sim compartilhada, e necessária
não apenas para o futuro, mas para o presente do país.
“Ela, a reforma da
Previdência, não é minha, não é pessoal, e a essa altura é do governo, mas
compartilhada. Se, em um dado momento, a sociedade não quer, a mídia não quer e
a combate, e naturalmente o Parlamento, que ecoa as vozes da sociedade, não
quiser aprova-la, paciência. Eu continuarei a trabalhar por ela, porque sei da
importância da reforma da Previdência. Não é apenas em função de uma coisa de
futuro, mas de uma coisa para já”, afirmou Temer.
Em uma crítica à imprensa,
Temer afirmou, que mesmo se a reforma não seja aprovada, seu governo terá dado
certo. “A reforma da Previdência é a continuação importante, fundamental para
fecho das reformas que estamos fazendo. Continuarem empenhando nela,
trabalharei muito por ela. Por mais que não se consiga fazer tudo, se permita
que quem venha depois, mais adiante, que possa fazer uma nova revisão da
Previdência Social”.
Para Temer, somente a
reforma possibilitará ao país retomar os investimentos que vão impulsionar a
geração de empregos. Sem uma reformulação previdenciária, disse Temer, haverá
dificuldade na retomada dos empregos e dificuldade nos investimentos
governamentais, porque tudo estará direcionado para cobrir o déficit.
"Muitos pretendem derrotá-la, porque, derrotando-a, derrotam o governo,
mas não é verdade: derrotam o Brasil”, afirmou o presidente.
Sem citar nomes, o
presidente destacou que seu governo conseguiu derrotar, com a ajuda do
Congresso, “aqueles que pretendiam colocar o Brasil em uma crise política” e
“derrubar o presidente da República”.
“Vocês se lembram que
urdiram-se muitas tramas para derrubar o regime posto. Quero aqui mencionar as
duas denúncias que foram desautorizadas pela Câmara dos Deputados, mas hoje,
como está robustamente, enfaticamente, fortemente, relevantemente demonstrado,
era uma articulação que tinha este objetivo, mudar o governo para um objetivo
mesquinho, minúsculo, menor, que era impedir que o presidente pudesse nomear o
sucessor daquele que ocupava a Procuradoria-Geral da República, acusou Temer.
“E digo isso em voz forte, com letras garrafais”, enfatizou.
Citando número da economia e
várias propostas enviadas pelo governo e aprovadas pelo Congresso, como a PEC
dos Tetos dos Gastos, a reforma do ensino médio a reforma trabalhista, a
mudança da participação obrigatória da Petrobras no pré-sal, a reestruturação
das estatais e o parcelamento da dívida dos estados, Temer se disse empolgado
para continuar governando o país e aprovando mais reformas, além da
previdenciária, a simplificação da carga tributária do país.
Portal
Correio com Agência Brasil
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