A Polícia Civil de Patos
cumpriu na manhã desta quinta-feira (05/10), mandatos de busca, apreensão e
prisão, expedidos pela justiça de Patos, na Operação denominada “Crida”. Na
oportunidade foram apreendidas armas, munições e preso o filho do prefeito
daquela cidade. A prisão foi originada das investigações sobre a morte do
popular Crida, morto com um tiro nas costas na Serra de Teixeira.
O filho do prefeito está
sendo acusado de envolvimento no caso. O preso e as armas foram levados para
Central de Polícia de Patos, onde houve um princípio de tumulto, quando a
imprensa tentava fazer o seu trabalho, sendo necessário o delegado George
Wellington exigir que populares ligados ao acusado deixasse o recinto da
delegacia, já que os advogados do suspeito se encontravam presentes.
O
delegado responsável pelas investigações que culminou com a prisão do suspeito e
a apreensão das armas e munições deu detalhes da Operação.
O filho do prefeito de Teixeira, no Sertão da
Paraíba, foi preso na manhã desta quinta-feira (5) suspeito do homicídio de
Claudionor Nunes no dia 19 de julho. Segundo o delegado Demétrius Patrício, a
motivação do crime foi política, já que a vítima atuava em oposição à gestão da
família do suspeito, Edimilson Alves dos Reis Filho. Os advogados e familiares
de Edimilson Filho não permitiram que a imprensa falasse com ele.
Segundo o delegado,
Edimilson Filho já é acusado formalmente de tentativa de homicídio do filho de
Claudionor e a morte do pai seria uma queima de arquivo. “Mas os dois crimes
têm motivação política, já que o grupo fazia oposição e denúncias contra o
município de Teixeira”, explica. O homicídio aconteceu na cidade de São José do
Bonfim e a tentativa de homicídio em Teixeira.
A ação policial aconteceu
durante a operação ‘Crida’, nome em referência ao apelido da vítima, outras quatro
pessoas foram presas em cumprimento de mandados. Foram apreendidas três
pistolas 380, que estão no nome dos investigados, mas vão serem periciados para
que seja feito confronto balístico e mais três espingardas de calibres
diversos. Segundo o delegado, os presos vão ser levados para o presídio de
Patos e o crime não prevê fiança. As prisões são temporárias de 30 dias,
podendo ser prorrogadas por mais 30 ou relaxadas conforme entendimento da justiça.
Fonte:
Higo de Figueiredo com o Patosonline e o G1/PB.
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