terça-feira, 3 de setembro de 2013

Acusado de matar ex-prefeito de Santa Luzia, Itó Morais, vai a novo júri este mês



Milton Cirilo da Silva Júnior, último acusado da morte do ex-prefeito de Santa Luzia, Itó Morais, voltará a ser julgado pelo 1º Tribunal de Júri da Capital este mês A confirmação foi dada pelo Tribunal de Justiça, nesta segunda-feira (02). O ex-prefeito Airton Pereira de Morais (Itó Morais) foi assassinado na madrugada do dia 26 de maio de 2002, juntamente com o seu motorista, João Ribeiro dos santos, numa emboscada na entrada da chácara 'Gabriela', de sua propriedade, naquele município.

No primeiro julgamento, Milton foi absolvido. No entanto, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça acolheu uma apelação do Ministério Público e determinou a realização de um novo júri. Itó Morais e seu motorista João Ribeiro foram alvejados com vários tiros de revólver disparados por dois pistoleiros, quando retornavam de uma festa. Eles foram emboscados na entrada da chácara “Gabriela”, onde residia o ex-prefeito. As investigações realizadas pela Polícia Federal culminaram com a prisão de implicados que faziam parte de uma ‘gang’.

Um dos primeiros a ser preso e recambiado para João Pessoa foi o ex-vice-prefeito Antônio Cesarino, citado como um dos mandantes. Já foram a julgamento Edmilson Nunes Paredes, o “Ninão”, que em 2007 foi condenado a 28 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri Popular de João Pessoa, o empresário Joacil Jairo, Everaldo Domingos de Oliveira, Luciano Tavares, José Antônio de Carvalho e Linaldo Dantas, este último apontado como intermediário dos contatos com os pistoleiros.

Ao todo, o 1º Tribunal do Júri da Capital realizará neste mês de setembro 16 sessões de julgamento, sendo quatro de repercussão estadual: Caso Ariane, Caso Itó Morais, Caso Aluízio Henrique de Lucena e o julgamento do ex-delegado de Rio Tinto, Charles Gomes Pereira Júnior, acusado de assassinato e ocultação de cadáver.

Caso Aryane

No dia 14 do mês passado, o Portal Correio revelou que o principal acusado da morte da estudante Aryane Thays iria a júri no dia 19 de setembro. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça nesta segunda-feira.

Já o Caso Aryane está pautado no 1º Tribunal do Júri para o dia 19 de setembro. O estudante Luiz Paes de Araújo Neto irá a julgamento acusado pelo assassinato da estudante Ariane Thais Carneiro de Azevedo, 22 anos. A jovem foi encontrada morta, no dia 15 de abril de 2010, na BR-230, próxima à via Oeste, no sentido Bayeux-João Pessoa. De acordo com os autos, Luiz Paes foi visto conversando com Ariane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada. Ariane estaria grávida do acusado.

Estudante

No dia 18 de setembro, irá a júri popular Roberto Marx Pereira dos Santos acusado de matar, no dia 30 de setembro de 2011, o estudante Aluízio Henrique Silva Cordeiro de Lucena, de 20 anos, ao invadir uma casa em Mangabeira, onde se encontrava a vítima. Aluízio era o principal acusado de matar Marx Nunes Xavier, de 25 anos, no dia 8 de agosto de 2011, na praia do Jacaré, em Cabedelo, quando este tentava defender um homossexual de uma agressão praticada por Aluízio e um outro amigo.

Ex-delegado

Por fim, será julgado pelo 1º Tribunal do Júri da Capital o ex-delegado comissionado do Estado, Charles Gomes Pereira Júnior, e outros homens acusados de homicídio qualificado e ocultação do cadáver de Nelson Correia e Maria Correia Lima da Costa. De acordo com o processo, Charles, na qualidade de delegado de polícia da Baía da Traição, e seus subordinados, se dirigiram até o estabelecimento comercial do senhor Nelson Correia. Depois de arrombarem uma das janelas, os acusados prenderam Nelson, sob a acusação de tráfico de maconha.

Na delegacia, Charles Gomes Pereira Júnior passou supostamente a extorquir Nelson Correia, exigindo a quantia de R$ 1.000,00 para libertá-lo. No entanto, Nelson acabou sendo morto. Conforme a sentença de pronúncia, no dia 22 de junho de 2003, o ex-delegado teria ordenado aos seus subordinados - araques de polícia - que matassem Maria da Costa e também ocultassem seu cadáver. Ela foi executada por ter ouvido toda a conversa da extorsão. A vítima, segundo um dos acusados, foi morta e deixada em um canavial.

Patosonline com Gecom


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