sábado, 21 de setembro de 2013

Prefeita de Zabelê é acusada de ser mandante da tentativa de homicídio contra vereador, ela nega e entra com queixa crime contra denunciante



A prefeita do município de Zabelê, Íris Henrique, ingressou com uma queixa crime contra o vereador José Cabral, sob a acusação de calúnia, difamação e injúria. A representação foi motivada porque ele usou os microfones de uma emissora de rádio na cidade de Monteiro para acusar a gestora de ser mandante do atentado que sofreu no último dia 9, quando deixava a Câmara de Vereadores.

De acordo com a prefeita, é inaceitável uma acusação deste tipo contra sua pessoa, afirmando que jamais tomaria uma atitude deste tipo contra qualquer pessoa. “Todos na nossa cidade sabem que sou uma pessoa do bem e da paz. Jamais na história de Zabelê existiu um atentado político. Nunca sequer desrespeitei este vereador”, desabafou a prefeita.

O advogado da prefeita, Josedéo Saraiva, revelou que agora cabe a Justiça julgar o vereador, e que acredita que ele será condenado. O áudio da entrevista do vereador foi gravado e anexado ao processo para servir como prova de que o ato criminoso foi cometido pelo vereador.

Relembre o atentado:

O vereador do município de Zabelê, José Cabral (PTB), sofreu um atentado na noite do último dia 9, quando saia da sessão na Câmara Municipal. Ele foi surpreendido por um homem armado, e acabou sendo atingindo com um tiro de revólver no braço. Mesmo ferido, o vereador conseguiu travar uma luta corporal com o criminoso e tomar sua arma, mas não evitou que ele fugisse.

José Cabral foi socorrido para o Hospital Santa Filomena, em Monteiro, onde recebeu atendimento médico e em seguida recebeu alta. Não se sabe ao certo quem praticou o atentado, mas a polícia suspeita que tenha sido a mando de algum desafeto político do parlamentar, que é conhecido na cidade por ter um temperamento forte durante as sessões da Câmara.

O atentado contra o vereador de Zabelê aconteceu poucos dias após um parlamentar da cidade de Serra Branca, também no Cariri, Geraldo Caetano (Déa), ter sido assassinado com quatro tiros à queima roupa quando trabalhava em uma barraca de lanches de sua propriedade em frente à Escola Estadual Senador José Gaudêncio. O delegado responsável pelo caso é Luiz Xavier.

FONTE: VITRINE DO CARIRI

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