O preço da gasolina, que já subiu 2,15%, em 2013 até
agosto, para o consumidor deve apresentar reajuste total de 5%, no acumulado do
ano. A previsão é do Banco Central (BC), que divulgou hoje (30) o Relatório Trimestral
de Inflação.
A gasolina é um dos produtos com preços administrados,
que têm apresentado alta menor que a de preços livres, segundo o diretor de
Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo. Mas, de acordo com o diretor,
é natural que adiante haja um estreitamento dessa distância entre os produtos
com preços administrados e livres.
“Na medida em que os administrados passam a subir mais e
os outros diminuem, isso não é um problema. Tem que olhar o conjunto como um
todo. Estamos trabalhando para que a inflação como um todo venha abaixo”, disse
o diretor.
Araújo acrescentou que ainda há bastante trabalho a ser
feito no combate à inflação. “A inflação está alta. Está desconfortável, como o
próprio presidente [do BC, Alexandre] Tombini reconheceu. Mas isso é uma
situação que pode evoluir para melhor, a depender das ações que forem tomadas
ao longo do tempo”, disse.
Com a alta da inflação, neste ano, o Comitê de Política
Monetária (Copom) do BC aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, em
abril, e em 0,5 ponto percentual em maio, julho e agosto. Atualmente, a taxa
está em 9% ao ano. A próxima reunião do Copom será nos dias 8 e 9 de outubro. A
Selic é usada para influenciar a atividade econômica, e por consequência, a
inflação.
VITRINE
DO CARIRI
Agência
Brasil
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