Eram 16h deste domingo. Maurício Alves, superintendente
da STTrans de Patos-PB se preparava para ir com a família para a missa
dominical na Cruz da Menina, quando ouviu disparos de arma de fogo. De repente
vizinhos o chamaram para informar-lhe que seu carro havia sido alvo de tiros,
efetuados por um homem que chegou em uma moto preta, marca ainda não
identificada, usando capacete preto e camisa longa da mesma cor.
Seis tiros atingiram sua Pajero, que estava estacionada
na frente de sua residência. Ele prestou queixa e falou das ameaças que vinha
recebendo nas redes sociais, por um mototaxista. De posse das informações,
policiais civis localizaram o principal suspeito e o levou para a Delegacia
Regional, onde foi ouvido em depoimento ao delegado Edson Pedrosa. Peritos
realizaram neste exame residuográfico, para saber se havia resíduos de pólvora
em suas mãos, cujo resultado o delegado não sabe informar quando sairá o resultado,
já que não depende dele.
O suspeito assinou um documento autorizando uma busca
minuciosa pela Polícia Civil. O detido para averiguação disse que os policiais
chegaram à sua residência por volta das 17h, momento em que ele estava
almoçando. Como trabalha à noite na praça de mototaxi, teria dormido durante
todo o dia e se preparava para mais uma noite de trabalho.
Maurício falou que o homem que atirou em seu veículo já
havia passado quatro vezes em frente de sua casa, na Avenida Bélgica, no Jardim
Europa, segundo contaram vizinhos, que presenciaram o momento dos disparos, os
quais ficaram bastante nervosos com o acontecido, já a localidade sempre foi
tranquila.
Tráfico
de drogas
O superintendente da STTrans disse que recentemente
recebeu denúncias de que alguns mototaxistas da praça do Rodoshopping estariam
traficando drogas, servindo como “aviãozinhos”. Fazendo a entrega da droga.
“Fiz uma reunião e avisei que não iria permitir que pessoas usassem as praças
para essa prática”, enfatizou, levantando a hipótese de que os tiros contra seu
veículo tenham sido em resposta a essa reunião.
Maurício também se queixou de pessoas de dentro da
própria STTrans que querem sua saída. Citou o caso ocorrido no dia da caminhada
contra as drogas, que fez parte da programação da campanha denominada: “Drogas,
problema meu e seu”, quando alguém da Superintendência teria aberto todas as
bocas do fogão, deixando o gás escapar, com risco de incêndio ou explosão.
Reprodução
da matéria de Marcos Eugênio - PB Notícia
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