Um médico pediatra foi detido após sair de uma igreja
evangélica onde congregava como pastor, localizada na Avenida Epitácio Pessoa,
bairro da Torre, na noite desse domingo (26), em João Pessoa. O 'pastor'
Alexandre Oliveira de Almeida, de 45 anos, era monitorado pelo Serviço de
Inteligência da Polícia Militar da Paraíba, sob suspeita de estelionato no
estado do Paraná, localizado na região Sul do país.
Ele é suspeito de fabricar e comercializar medicamentos
de forma irregular entre os pacientes que possuíam doenças na pele. Após
apuração de várias denúncias, o Ministério Público no Paraná resolveu acionar a
polícia paraibana, ao perceber que vários pacientes haviam sido prejudicados,
pois não tiveram suas enfermidades sanadas. Na Capital paraibana, desde 2013,
Alexandre Oliveira trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu). Antes, ele exercia a medicina no vizinho estado do Rio Grande do Norte.
O MP apurou que o médico vendia os remédios por valores
que variavam entre R$ 6 mil e R$ 10 mil. Após investigação, foi expedido na
justiça um mandado de prisão contra o pastor, com validade até 2015. O acusado
foi levado para a 12ª Delegacia Distrital, no bairro de Manaíra, onde foi constatado
que ele responde a dois artigos do código penal, que é o 171 (estelionato) e o
282 (exercício da profissão de médico sem autorização legal). A prisão será
comunicada a Justiça do Paraná.
De acordo com o tenente do 1º batalhão, Henrique do Bú
Araújo, o médico trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
de João Pessoa, desde 2013. “O médico foi denunciado pelo Ministério Público no
Estado do Paraná, e, em consequência dessa denúncia, teve o registro cassado.
Ele então recorreu ao Superior Tribunal Federal (STF), pedindo transferência do
registro para o Rio Grande do Norte e logo depois para a Paraíba.
A Coordenadoria de Inteligência da PM nos repassou ainda
que durante os levantamentos para tentar localizá-lo, foram mais de quatro mudanças
de endereço que ele fez em João Pessoa”, informou o oficial.
O mandado de prisão de Alexandre Oliveira de Almeida
tinha validade até 2015.
Por
Pollyana Sorrentino
Nenhum comentário:
Postar um comentário