Os dois policiais militares que vigiavam três presos no
Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande na madrugada desta segunda-feira
(27) foram detidos e devem responder a processo penal nas justiças comum e
militar, segundo informou o Comando Regional de Policiamento 1 (CPR1). Os dois
serão investigados por suspeita de negligência em serviço e extravio de arma.
Eles estão detidos na sede do 2º Batalhão da Polícia Militar, no bairro São
José.
Segundo o coronel Marcos Sobreira, comandante do CPR1,
foi instaurado procedimento militar para apurar o caso e eles devem permanecer
no batalhão até serem ouvidos. De acordo com o delegado seccional de Campina
Grande, Iasley Lopes Almeida, as imagens do circuito interno de vigilância do
Trauma serão analisadas ainda na tarde desta segunda-feira.
"Os dois ficaram detidos e devem responder pela
suspeita de terem dormido em serviço. Foi assinado termo circunstanciado na
delegacia, mas eles devem ser ouvidos e depois responder em liberdade, a não
ser que a Justiça determine o contrário", explicou o coronel Sobreira.
Até as 17h (horário local), equipes do 2º e do 10º
batalhões da Polícia Militar de Campina Grande e do 4º batalhão de Guarabira
realizaram buscas no Agreste e Brejo do estado. Nenhum dos fugitivos havia sido
localizado até o fim da tarde.
Os presos estavam internados há duas semanas sob custódia
no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Um dos fugitivos é
considerado perigoso pela direção do presídio Raymundo Asfora, o Serrotão.
Segundo a polícia, os presos aproveitaram o momento em que os policiais
chochilaram para pegar as chaves do lugar usando o gancho do suporte para soro.
Na fuga, eles roubaram a arma do policial e saíram andando.
Do
G1 PB
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